Numa disputa constante pelo primeiro lugar na lista de vendas de smartphones, Apple e Samsung lançaram novos equipamentos, mas não foram, como tem sido hábito, os grandes revolucionários deste mercado.
Os novos Xs e Xr, da Apple, e os S9 e A9 da Samsung pouco acrescentaram aos antecessores. Do lado da Apple, num ano em que se tornou a primeira empresa a valer um bilhão de dólares, melhoram-se os processadores e deu-se um novo tamanho ao X com o Xs Max. Já a Samsung apresentou um A9 com quatro câmaras traseiras e um S9 com pouca inovação em relação ao antecessor.
As verdadeiras surpresas chegaram dos rivais destas companhias. O primeiro destaque vai para a Huawei, a companhia chinesa que se aproxima da liderança mundial na venda destes equipamentos.
O Huawei P20 Pro é o smartphone que podem mudar o mercado. Apresenta três câmaras traseiras com lentes da conceituada Leica, mas a grande novidades está no carregamento. A marca chinesa, através da tecnologia de carregamento wireless, fez com que seja possível carregar um dispositivo com o P20 Pro. O smartphone não só carrega sem fios como pode carregar outro aparelho usando a mesma tecnologia.
A grande inovação do ano vem pela ZTE com, o praticamente desconhecido, Nubia X. Este smartphone não tem câmara frontal, mas possui um ecrã na traseira. A tecnologia permite que as “selfies” sejam feitas com câmaras traseiras de alta qualidade, mas os ecrãs não podem estar ativos simultaneamente .
O ano fica ainda marcado pelo regresso das teclas. O KeyOne, da BlackBerry, voltou a despoletar o interesse por smartphones com teclado e ressuscitou a marca que tinha praticamente desaparecido do mercado.