A Organização Mundial de Saúde (OMS) pede aos países membros que sejam “extremamente cautelosos” e “não se sintam tentados” a começar a administrar a terceira dose da vacina contra a covid-19.
Os dados científicos “não justificam de momento” essa dose de reforço, insiste a OMS, que, além do mais, “aumenta a desigualdade” quando muitos países em desenvolvimento não puderam imunizar as populações mais vulneráveis, advertiu o médico Didier Houssin, presidente do Comité de Emergência da OMS para a covid-19.
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O comité, que se reúne aproximadamente a cada três meses para analisar a situação causada pela pandemia, também recomendou aos países membros da OMS que, por enquanto, “considerem seriamente” a manutenção das medidas de distanciamento físico, num momento de aumento de casos e auge da contagiosa variante Delta.
Nas recomendações após o oitavo encontro, o comité também pede a todos os governos que apoiem a OMS no apelo para conseguir uma melhor distribuição global de vacinas, para que pelo menos 10% da população de todos os países esteja imunizada em setembro.