A chanceler alemã, Angela Merkel, transmitiu “tristeza” e “horror” face ao atentado que fez pelo menos 22 mortos e 59 feridos em Manchester na segunda-feira à noite.
A Alemanha está ao lado” dos britânicos, afirmou Merkel através de um comunicado difundido em Berlim.
“Este ataque, supostamente terrorista, vai reforçar a nossa determinação no trabalho com os nossos amigos britânicos” no combate contra aqueles que cometem “atos desumanos”, acrescentou a chanceler alemã.
Também o presidente russo, Vladimir Putin, disse esta terça-feira estar disposto a “promover a cooperação antiterrorista” com a Grã Bretanha após o atentado em Manchester.
De acordo com um comunicado do Kremlin, o chefe de Estado russo “expressou sinceras condolências” à chefe do governo britânico condenando “veementemente” o ataque que considerou “cínico e desumano”. Putin mostra-se ainda disposto a desenvolver a cooperação antiterrorista de forma bilateral com os parceiros britânicos assim como no quadro das iniciativas internacionais.
Na mesma linha, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, afirmou-se profundamente chocado com o atentado e comentou que os autores destes “ataques cobardes” subestimam a resiliência de britânicos e europeus, que continuarão a lutar “lado a lado” contra o terrorismo.
Hoje estamos de luto convosco. Amanhã trabalharemos lado a lado convosco para combater aqueles que tentam destruir o nosso modo de vida. Eles subestimam a nossa e a vossa resiliência: estes ataques cobardes apenas fortalecerão o nosso compromisso em trabalhar juntos para derrotar os autores de atos tão desprezíveis”, afirmou Jean-Claude Juncker, numa mensagem de condolências à primeira-ministra Theresa May divulgada em Bruxelas.
O presidente do executivo comunitário afirma que sente o coração despedaçado “ao pensar que, uma vez mais, o terrorismo procurou introduzir o medo onde deveria haver alegria, semear divisão onde jovens e famílias deverão estar juntas em celebração”.
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Também o primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, condenou esta terça-feira o “atentado suicida” de Manchester expressando condolências às famílias das vítimas.
“Condeno o ataque de Manchester. Transmito o meu pesar às famílias das vítimas e desejo rápida recuperação aos feridos”, afirmou Rajoy numa mensagem difundida através de uma conta que mantém na rede social Twitter.
Condeno el ataque de Manchester. Mi pesar a las familias de las víctimas fallecidas y mis deseos de pronta recuperación a los heridos. MR
— Mariano Rajoy Brey (@marianorajoy) 23 de maio de 2017
O presidente francês, Emmanuel Macron, expressou “consternação” num contacto telefónico com a primeira-ministra, britânica Theresa May, na sequência do ataque.
Foi com choque e consternação que o presidente da República, Emmanuel Macron, recebeu a notícia do atentado mortal, ontem [segunda-feira] à noite, no Arena de Manchester”, indica um comunicado do gabinete do chefe de Estado francês sobre o contacto com Theresa May.
“[O presidente] dirige ao povo britânico toda a ajuda da França”, refere o mesmo comunicado.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, condenou “com veemência” o atentado, indicou esta terça-feira o Executivo de Israel.
O governo israelita condenou com veemência o terrível atentado de Manchester”, diz Netanyahu através de um comunicado.
“Dirijo as minhas condolências aos familiares daqueles que foram assassinados e desejo recuperação rápida aos feridos”, acrescenta a nota do primeiro-ministro.
Também o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, condenou o "atroz ataque terrorista" em Manchester e expressou a solidariedade e apoio aos familiares das vítimas.
"Estamos ao lado dos familiares das vítimas e do povo britânico", disse Tsipras, numa mensagem difundida através da sua conta oficial no Twitter.
We strongly condemn the heinous attack in Manchester-an attack against us all. We stand by the relatives of victims and the people of the UK
— Alexis Tsipras (@tsipras_eu) 23 de maio de 2017