Autor do atentado de Estrasburgo não fazia parte de rede terrorista - TVI

Autor do atentado de Estrasburgo não fazia parte de rede terrorista

  • EC
  • 14 dez 2018, 09:36

Ministro do Interior francês elogiou o trabalho dos agentes que enfrentaram Cherif Chekatt, que acabou morto a tiro

O alegado terrorista acusado de cometer o ataque em Estrasburgo, que foi abatido pela polícia francesa na noite de quinta-feira, não integrava nenhuma rede terrorista e não teve ajudas, segundo as investigações.

Nada indica que estivesse integrado numa rede” terrorista, explicou o ministro do Interior francês, Christophe Castaner, sublinhando, numa entrevista à emissora Europe 1, que não há indícios que tenha contado com “proteções particulares” durante a sua fuga.

Castaner insistiu que os três polícias, que enfrentaram a tiro Cherif Chekatt no bairro de Neudorf e o abateram, não o encontraram “por sorte” como alguns fizeram parecer, mas sim pelo “trabalho no terreno” que desde o primeiro minuto foi realizado.

Desde o primeiro momento que a investigação se orientou para o seu bairro de origem”, disse o ministro, acrescentando que “tudo fazia pensar” que o suspeito não saiu dali após o ataque que cometeu no mercado de Natal, no centro de Estrasburgo, no Nordeste da França.

Neste ataque, ocorrido na terça-feira, três pessoas morreram e 13 ficaram feridas.

O ministro disse, ser dar detalhes, que houve uma informação procedente de Neudorf que levou a polícia a proceder na região uma operação, que incluiu um helicóptero e patrulhas, uma das quais se cruzou com Chekatt às 21:00 locais (20:00 horas em Lisboa).

O “terrorista” disparou primeiro e os polícias “abateram-no para se defenderem e protegerem” do ataque.

O Procurador de Paris, Rémi Heitz, responsável pelas investigações terroristas em França, deve dar hoje mais explicações sobre o caso.

Castaner, por seu lado, deve assistir às 11:00 locais (10:00 em Lisboa), à reabertura do mercado de Natal de Estrasburgo, fechado desde a terça-feira.

O ministro do Interior não quis entrar na questão da reivindicação do ataque terrorista pelo Estado Islâmico (EI), comentando apenas que embora essa organização esteja enfraquecida na Síria e no Iraque, a França ainda está sob a ameaça de ataques.

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