Londres com mais 600 polícias para responder à ameaça terrorista - TVI

Londres com mais 600 polícias para responder à ameaça terrorista

Polícia

O alerta de terrorismo no Reino Unido mantém-se no nível “severo” e as autoridades consideram importante que o país esteja preparado depois dos recentes atentados na Europa

A cidade de Londres vai reforçar o policiamento nas ruas com mais 600 agentes armados. A decisão vem no seguimento dos recentes atentados terroristas na Alemanha, França e Bélgica.

As autoridades britânicas referiram que o policiamento aumentará nas zonas mais movimentadas.

Qualquer um que tenha seguido os recentes eventos vividos na Europa nas últimas semanas irá perceber o porquê desta determinação em proteger o público”, disse o comissário da polícia metropolitana, Bernard Hogan-Howe, num comunicado a que a televisão CNN teve acesso.

Os nossos homens armados irão combater o perigo”, acrescentou o comissário

 

A cada 84 horas, um ataque do Estado Islâmico lança medo na Europa

O presidente da câmara de Londres, Sadiq Khan, assegurou que enquanto a polícia armada estiver nas ruas, não há razões para alarmismo.

É importante estarmos preparados para o impensável acontecer”, disse Khan.

Esta operação não foi criada pelos serviços de inteligência, mas Hogan-Howe disse esta semana que o risco de terrorismo no Reino Unido é um caso de “quando", não de "se”.

No seguimento desta decisão, o Comité Britânico de Assuntos Internos publicou um relatório onde refere que há um número insuficiente de barcos a patrulhar a costa do país.

Segundo o comité, só estão disponíveis três embarcações para vigiar mais de 7.500 milhas de costa. Em comparação com outros países europeus este é um número muito reduzido – há nações que têm pelo menos 100 barcos para controlar linhas costeiras mais pequenas do que a dos britânicos.

A Força Fronteiriça “tem dado indicações para que se reforcem as medidas de segurança na costa”, refere o relatório. Mas o facto é que os recursos técnicos têm sido reduzidos por causa de “problemas em adquirir um número suficiente de barcos”.

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