Suspeito de ataque terrorista em Reading permanece em prisão preventiva - TVI

Suspeito de ataque terrorista em Reading permanece em prisão preventiva

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  • 23 jun 2020, 11:54
Suspeito do ataque em Reading era conhecido dos serviços secretos

O homem de 25 anos foi preso alguns minutos depois de ter atacado com uma faca pessoas no parque de Forbury Gardens, em Reading, uma cidade de 200.000 pessoas localizada a cerca de 60 quilómetros a oeste de Londres

O suspeito do ataque terrorista de sábado em Reading, perto de Londres, que resultou em três mortos vai continuar em prisão preventiva, adiantou esta terça-feira a polícia britânica. 

Os investigadores receberam um mandado de detenção adicional até sábado, 27 de junho, e o homem permanece sob custódia policial", disse a polícia, em comunicado na noite de segunda-feira.

O homem de 25 anos foi preso alguns minutos depois de ter atacado com uma faca pessoas no parque de Forbury Gardens, em Reading, uma cidade de 200.000 pessoas localizada a cerca de 60 quilómetros a oeste de Londres.

O ataque em Reading deixou três pessoas mortas, James Furlong, David Wails e Joe Ritchie-Bennett, este último um cidadão dos EUA, e três feridos, que já tiveram alta do hospital, informaram as autoridades.

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O parlamento britânico cumpriu esta terça-feira um minuto de silêncio em memória das vítimas. 

A polícia, que qualificou o ataque como de "natureza terrorista", considera que o suspeito agiu sozinho e não procura mais ninguém.

Segundo fontes citadas pela imprensa britânica na segunda-feira, o suspeito chama-se Khairi Saadallah e é um refugiado líbio que chegou ao Reino Unido em 2012 e recebeu asilo em 2018. 

O homem terá estado no radar do serviço de informações interno britânico MI5 em 2019 por causa de inclinações em ingressar num grupo jihadista em 2019 no estrangeiro, porém não foi considerado um risco iminente.

De acordo com o The Daily Telegraph, o jovem foi libertado da prisão em junho depois de ser condenado por crimes menores não relacionados com terrorismo e revela também sofria de problemas significativos de saúde mental.

Quando questionado em Tripoli pela Sky News, seu irmão Mohammed Saadallah descreveu-o como "triste e sozinho, talvez deprimido", quando falou ao telefone no dia anterior ao ataque e disse que o irmão foi afetado mentalmente pelo conflito que abalou a Líbia.

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