Papéis do Panamá: dezenas de portugueses apanhados no escândalo - TVI

Papéis do Panamá: dezenas de portugueses apanhados no escândalo

  • 5 abr 2016, 16:33
Papéis do Panamá

Único nome conhecido é o de Idalécio Oliveira, mas a TVI está em condições de avançar que existem dezenas de portugueses citados nos documentos da Mossack Fonseca que estão no centro do maior escândalo mundial relacionado com offshores

Existem dezenas de portugueses citados nos documentos da sociedade de advogados Mossack Fonseca. O escândalo dos Papéis do Panamá envolvem chefes de Estado, barões do crime e milionários de vários países. 

A TVI, em conjunto com o Expresso, está a analisar os documentos disponibilizados pelo Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (CIJI) dará conta, nos próximos dias, após confirmar e cruzar informação da lista de portugueses e empresas nacionais.

Na segunda-feira, o jornal The Irish Times, amplamente cidato na imprensa, indicava a existência de 244 empresas nacionais ligadas a 34 portugueses citados nos documentos da sociedade de advogados Mossack Fonseca, a quarta maior gestora de offshores do mundo. A TVI e o Expresso não confirmam este número.

O único nome português divulgado até ao momento - e confirmado pela TVI - é Idalécio de Castro Rodrigues de Oliveira. A TVI entrou em contacto com o filho deste empresário luso que está a ser investigado no âmbito da operação Lava Jato. O seu nome está envolvido neste megaprocesso que corre no Brasil, e há pelo menos 57 brasileiros já publicamente relacionados com o esquema de corrupção na Petrobras.

Idalécio Oliveira, natural de Vouzela, Viseu, controlava 14 empresas offshores nas Ilhas Virgens Britânicas e em outros paraísos fiscais. Isto meses antes de vender à Petrobras parte de um campo de petróleo em Benin, em 2011.

A maior investigação jornalística da história, divulgada na noite de domingo, envolve o Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação, com sede em Washington, do qual a TVI, juntamente com o Expresso, faz parte e destaca os nomes de 140 políticos de todo o mundo, entre eles 12 antigos e atuais líderes mundiais.

A investigação resulta de uma fuga de informação de 11,5 milhões de documentos sobre quatro décadas de atividade da empresa panamiana Mossack Fonseca, especializada na gestão de capitais e de património, com informações sobre mais de 214 mil empresas offshore em mais de 200 países e territórios.

Continue a ler esta notícia

Mais Vistos

EM DESTAQUE