Festas de Carnaval trágicas na Bolívia e na Colômbia - TVI

Festas de Carnaval trágicas na Bolívia e na Colômbia

  • VC
  • 11 fev 2018, 10:01

Explosão de gás matou seis pessoas, entre elas quatro crianças, no primeiro caso. Tiroteio entre ocupantes de dois barcos que participavam em desfile naútico carnavalesco também fez vítimas mortais

A época de Carnaval está a ser marcada por tragédias em dois países da América do Sul. Na Bolívia, uma explosão de gás durante os festejos provocou vários mortos e quase 30 feridos. Na Colômbia, um desfile náutico de Carnaval acabou em tiroteio, também com vítimas mortais.

A explosão de gás na cidade boliviana de Oruro fez pelo menos seis mortos, entre eles quatro crianças, e 28 feridos, segundo a polícia local.

A explosão terá ocorrido num veículo ambulante de venda de comida. Segundo testemunhas, citadas pela imprensa local,o derrame de óleo a ferver sobre a mangueira de uma botija terá provocado uma fuga de gás e a consequente explosão.

Numa mensagem na sua conta de Twitter, o presidente boliviano, Evo Morales, expressou a sua “consternação” pela tragédia e prometeu ajudar os feridos, reclamando uma investigação rápida às causas da explosão.

Alguma imprensa da Bolívia tem relatado a existência de uma sétima vítima mortal, mas esta informação não é confirmada pelas autoridades.

Tiroteio em desfile náutico

Já na cidade colombiana de Tumaco, três pessoas morreram e cinco ficaram feridas num tiroteio entre ocupantes de dois barcos que participavam num desfile náutico de Carnaval.

O incidente terá ocorrido durante as celebrações do Carnaval do Fogo, uma festa tradicional de Tumaco, no momento em que era feita a apresentação das candidatas a rainha da festa, relata o jornal El Pais, de Cali, citado pela agência EFE.

Durante o desfile náutico, um homem que estava a bordo de uma lancha abriu fogo sobre os ocupantes de outra embarcação.

O governador da província de Narino, Camilo Romero, condenou o que se passou, garantindo que as autoridades “estão a trabalhar para prender os responsáveis” pelo tiroteio.

“Foi algo terrível, estávamos perto da lancha contra qual atiraram, éramos 14 pessoas a bordo, incluindo crianças, e tivemos de nos atirar à água para não morrer. Foram momentos de pânico”, relatou uma das testemunhas.

 

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