Pelo menos oito pessoas morreram na sequência de disparos de arma de fogo numa escola em Kazan, no centro da Rússia. Inicialmente, o número avançado era de 11 vítimas mortais, mas foi entretanto atualizado.
Segundo a imprensa local, o atirador, um adolescente de 19 anos, foi capturado pelas autoridades. Era ex-aluno da escola e tinha recebido a licença para porte de arma no final do mês passado, a 28 de abril.
As forças da ordem prenderam um adolescente, que está na origem dos disparos", disse uma fonte dos serviços de emergência.
Segundo os serviços de socorro, citados pela Interfax, morreram oito alunos - quatro rapazes e três raparigas - e um professor. Os alunos frequentavam todos os 8.º ano e a tragédia aconteceu no terceiro andar do edifício.
Sabe-se também que 16 pessoas ficaram feridas - 12 crianças e quatro adultos - e foram todas encaminhadas para o hospital.
Nós sentimos uma explosão no edifício da escola e vimos fumo", disse uma testemunha não identificada pela Ria Novosti.
Eu estava numa aula e apercebi-me de uma explosão", confirmou um professor à agência TASS.
Nas redes sociais estão a circular vídeos da detenção de um dos atiradores. As motivações do ataque são ainda desconhecidas.
The moment of detention of one of the attackers in the #Kazan school.
Some say he is 19-year-old Ilnaz Galyaviev.
#Russia pic.twitter.com/U1J8FYyx8Z— Ali Özkök (@Ozkok_A) May 11, 2021
BREAKING 🚨 Mass shooting in a school in Kazan, Russia 🇷🇺 according to media reports at least 13 dead, 12 hospitalized. Reports of several people hostage by the culprits. #Russia #Kazan #Shootingpic.twitter.com/sMRNtfhqdT
— Malik Ayub Sumbal ☭ (@ayubsumbal) May 11, 2021
Segundo as autoridades, algumas crianças foram retiradas da escola, mas outras continuam no interior do edifício.
As autoridades reforçaram a segurança nos estabelecimentos de ensino de Kazan, a 700 quilómetros a oeste de Moscovo.
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A polícia iniciou uma investigação sobre o ataque contra a escola 175 de Kazan, no Tartaristão, uma região maioritariamente habitada por muçulmanos.
Na altura do ataque estavam no edifício 714 crianças, 70 funcionários, entre os quais 52 professores.
Entretanto, o Ministério do Interior disse que está a ser organizada uma operação antiterrorista na zona.