Tubarões «nunca antes vistos» encerram praias na Austrália - TVI

Tubarões «nunca antes vistos» encerram praias na Austrália

Tubarão-branco (REUTERS)

Autoridades estimam que os predadores tenham cerca de cinco metros e interditaram o acesso às praias da região por precaução

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Tubarões de «dimensões nunca antes vistas» foram avistados nas praias de Newcastle, na Austrália, obrigando ao encerramento das mesmas pelo quinto dia consecutivo.

A espécie predadora é vista com frequência nesta região, no entanto, em apenas um dia, foram relatados quatro encontros com enormes tubarões brancos junto a uma popular zona de surf. As autoridades ficaram alerta e interditaram o acesso às praias.

O inspetor local Scott Hammerton confirmou que se tratará de pelo menos dois animais e relatou ao The Newcastle Herald um dos encontros.

«Um tubarão branco com quatro metros aproximou-se da lancha da polícia, olhou para a embarcação, sacudiu a cauda e mergulhou para debaixo dela», contou Hammerton.

A guarda costeira estima que um dos animais tenha cinco metros de comprimento e pese 1.700 quilos.

«Estava mesmo à superfície, a cerca de 50 metros atrás das ondas, antes de chegar à zona de surf. Nesta altura, decidimos desistir, não valia a pena aproximarmo-nos mais», acrescentou.

 
Em Burwood Beach, Craig Hollier estava a surfar e encontrou um golfinho morto apenas com metade do corpo, aparentando ter sido atacado por um animal de grandes proporções.

«Podia estar ali há um dia ou dois porque conseguia-se sentir o cheiro a mais de um quilómetro de distância», contou o surfista.

«As pessoas ouvem falar do tubarão-branco mas mesmo assim continuam a entrar na água. Isto ilustra o que pode acontecer a alguém. Eu não voltarei a qualquer uma destas praias esta quarta-feira. Vou antes para a Baía de Catherine Hill», acrescentou.


Cliff Marsh, presidente do Westpac Rescue Helicopter Service, alertou os cidadãos que o tubarão com «quatro metros e meio é uma ameaça real», e confirmou que «há definitivamente mais do que um deles», sublinhando a explosão populacional da espécie.

De acordo com as autoridades, os nadadores salvadores estão a cumprir horas extra para assegurar que ninguém se aproxima do mar.

Estas praias apenas voltarão a estar abertas ao público quando passarem 24 horas sem qualquer avistamento da espécie predadora.
 
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