Macau: não há portugueses entre feridos da tempestade - TVI

Macau: não há portugueses entre feridos da tempestade

  • PP
  • 25 ago 2017, 07:30

Autoridades reviram o número de vítimas mortais em alta. Número oficial é agora de nove mortos

Os Serviços de Saúde de Macau (SSM) corrigiram esta sexta-feira a informação, divulgada na quinta-feira, de que quatro portugueses teriam ficado feridos, sem gravidade, devido à passagem do tufão Hato.

Segundo os SSM, os quatro portugueses, turistas, deslocaram-se ao hospital por motivos “não relacionados com o tufão”, por “doença súbita”, não se tratando de acidente ou ferimentos. Não há, até agora, registo de portugueses feridos devido ao tufão.

O tufão Hato, o mais forte a atingir Macau nos últimos 50 anos.

Número de mortos sobe para nove

O Centro de Operações de Proteção Civil (COPC) de Macau informou hoje que foi encontrado mais um corpo, num parque de estacionamento na zona norte da cidade, elevando o número de vítimas do tufão Hato a nove. Há ainda registo de 244 feridos.

"Os mergulhadores dos Serviços de Alfândega encontraram um corpo não identificado, do sexo masculino, no parque de estacionamento do edifício Fai Tat", na zona norte de Macau, às 06:24, indicou o COPC.

Abastecimento de água por restabelecer ao fim de três dias

O abastecimento de água em Macau, gravemente afetado pelo tufão Hato, ainda não está totalmente restabelecido ao fim de três dias, e a companhia de águas não garantiu que o problema fique hoje solucionado.

A península de Macau continua a ser a área mais afetada, mas a agência Lusa também confirmou a existência de casas sem água na Taipa e em Coloane.

A origem do problema na península está na estação de tratamento de águas da Ilha Verde. Fonte da Sociedade de Abastecimento de Águas de Macau (SAAM) disse à Lusa esta manhã que, apesar de a estrutura ter sido reparada na noite de quinta-feira, estima-se que entre 10 a 15% da população não tenha água, ressalvando que se trata de um número pouco preciso.

Mil militares do Exército chinês

Um milhar de militares da Guarnição em Macau, do Exército de Libertação do Povo Chinês, participam agora nos trabalhos de resposta à catástrofe causada pela passagem do tufão Hato.

A medida é inédita desde a transferência do antigo enclave português em 1999 para a China.

Segundo o Centro de Operações de Proteção Civil (COPC), esse foi o número de militares destacados às 10:00 (03:00 em Lisboa) para as zonas afetadas de Macau e das ilhas (Taipa e Coloane) para auxiliar nas ações de socorro, estando os trabalhos em curso.

Continue a ler esta notícia