O ministério da Defesa da Tunísia diz que o ataque causou oito mortos, incluindo o autor do crime. Dez militares ficaram feridos, "um dos quais em estado grave", disse o porta-voz do ministério, Belhassan Queslati, numa conferência de imprensa.
“Ele atacou um colega com uma faca e tirou-lhe a arma e depois disparou sobre os seus camaradas que participavam na saudação da bandeira”
O militar “tinha problemas familiares e psicológicos” e tinha-lhe sido “interdito o porte de armas”, tendo sido “transferido para um posto não sensível”, explicou o porta-voz, evocando um “ato isolado”.
Antes, o Ministério do Interior tinha excluído tratar-se de um atentado ‘jihadista’. “O incidente, que ocorreu na caserna de Bouchoucha, não está ligado a uma operação terrorista”, indicou o porta-voz do ministério Mohamed Ali Aroui à agência France Presse.
A suspeita inicial, que não se confirmou, obrigou à evacuação de uma escola perto da base. A base militar encontra-se perto de uma mesquita, o que terá reforçado essa primeira suspeita de um ataque terrorista.
As forças de segurança da Tunísia tem estado em alerta desde que, em março, em grupo de terroristas abriu fogo num museu da capital, causando mais de 20 mortos e mais de 40 feridos. O ataque foi na altura reivindicado pelo Estado Islâmico.