Boko Haram espalham terror e massacram aldeias - TVI

Boko Haram espalham terror e massacram aldeias

Nigéria: milícia exibe raparigas e define condições de resgate

Vários mortos num ataque do Boko Haram a quatro vilas nigerianas

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Homens vestidos com uniformes militares e fortemente armados atacaram, esta terça-feira, na Nigéria, as vilas de Goshe, Attagara, Agapalwa e Aganjara, no distrito de Gwoza. Os rebeldes do grupo Boko Haram chegaram em motas e veículos todo terreno e dispararam a matar os residentes, queimando centenas de casas.

O ataque aconteceu em vilas perto da fronteira com os Camarões. Alguns cidadãos conseguiram fugir durante o ataque e procuraram refúgio na população vizinha, nos Camarões, conta Peter Blye um legislador local.

Abba Goni, residente de Goshe, conta que pelo menos 100 pessoas morreram no ataque, mas o número de mortes ainda é incerto. Abba conta que os rebeldes chegaram com kalashnikovs e dispararam com lança granadas, queimando toda a vila.

Na vila de Attagara, predominantemente cristã, os rebeldes também incendiaram casas e igrejas matando dezenas de residentes, relata um dos habitantes. Este habitante diz que o ataque foi uma resposta do ataque que o grupo terrorista Boko Haram sofreu na vila anteriormente.

No domingo, os rebeldes já tinham tentado atacar a cidade e mataram nove trabalhadores. Mas os habitantes retaliaram, perseguiram os atacantes matando quatro e raptando outros quatro.

Apesar do sentimento de vingança, a verdade é que o Boko Haram tem feito repetidos ataques a vilas nigerianas, principalmente perto da fronteira com os Camarões. Os rebeldes matam e pilham as vilas, saqueando lojas de alimentos.

Os ataques do Boko Haram têm-se tornado mais violentos desde 2009 na tentativa de criar um estado islâmico na Nigéria. Desde o rapto das mais de 200 raparigas os ataques têm sido uma constante quase diária.

Na terça-feira, a comunicação social nigeriana relatou que 10 generais e cinco militares seniores foram julgados por fornecerem armas e informação ao grupo Islamista. Um porta-voz militar nega as acusações feitas.
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