Atentado suicida no Irão faz 29 mortos

Um bombista suicida provocou este domingo a morte de, pelo menos, 29 pessoas no sudeste do Irão, incluindo cinco oficiais superiores dos Guardas da Revolução, o corpo de elite das forças armadas iranianas, anunciou a agência oficial IRNA.

A agência iraniana indicou que entre os mortos no atentado, que provocou também «dezenas de feridos», estão o vice-comandante das forças terrestres dos Guardas da Revolução, general Noor Ali Shooshtari e o comandante provincial Rajab Ali Mohammadzadeh.



A notícia foi dada pela televisão iraniana. O locutor diz que o ataque foi reivindicado pela Jundollah, uma organização rebelde sunita, já responsável por outros ataques na região.

O ataque ocorreu num encontro de altos dirigentes dos guardas da revolução com chefes tribais e autoridades locais na cidade de Sarbaz, na província de Sistan-baluchistão no Sul do país.

O bombista suicida com vários quilos de explosivos presos ao corpo fez-se explodir no hall da sala de conferências onde decorria o encontro. As primeiras estimativas indicam pelo menos vinte e nove mortos e cerca de 40 feridos.

Este foi o mais sério ataque dirigido contra os Guardas da Revolução, em muitos anos.

Os Guardas da Revolução também já reagiram e apontam o dedo aos Estados Unidos e às forças as estrangeiras ligadas à arrogância global, de estarem por detrás do ataque.

O ataque vem agravar a instabilidade existente no Irão, num momento em que há rumores da morte do líder supremo ali Khamenei e um forte descontentamento popular com as fraudes eleitorais que deram a vitória ao presidente Ahmadinejad.

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