Coreia do Norte pronta a atacar de novo Coreia do Sul - TVI

Coreia do Norte pronta a atacar de novo Coreia do Sul

Ataque entre Coreias (fonte: EPA)

O Exército já está posicionado, pronto a a disparar

Relacionados
A Coreia do Norte, que na terça-feira bombardeou uma ilha sul-coreana, declarou-se pronta a atacar de novo a Coreia do Sul, e voltou a acusar o país vizinho de ter aberto as hostilidades, de acordo com a agência Lusa.

Em comunicado, a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), designação oficial do país, justificou que respondeu a um exercício militar organizado pela Coreia do Sul numa zona disputada no Mar Amarelo.

«A RPDC, que preza muito a paz e a estabilidade na Península Coreana, está a dar provas de um autocontrolo sobre-humano, mas a artilharia das forças armadas da RPDC, que defende a justiça, continua pronta a disparar», lê-se na nota oficial.

A Coreia do Sul vai reforçar as Forças Armadas nas cinco ilhas do Mar Amarelo, próximas da Coreia do Norte, no seguimento do bombardeamento efectuado na terça-feira pelo regime de Pyongyang, anunciou a presidência sul-coreana.

O Governo «decidiu aumentar significativamente as forças armadas, incluindo tropas terrestres, nas cinco ilhas do Mar Amarelo», disse a fonte.

Estados Unidos com responsabilidade em troca de tiros entre duas Coreias

A China manifestou-se «preocupada» com as manobras militares planeadas pelos Estados Unidos e Coreia do Sul, a partir de domingo, na sequência do bombardeamento da artilharia norte-coreana contra uma ilha sul-coreana, que causou quatro mortos.

Pyongyang acusou esta quinta-feira os Estados Unidos de serem em parte responsáveis pela troca de tiros de terça-feira entre as duas Coreias, que mataram quatro sul-coreanos, noticiou a agência oficial norte-coreana, KCNA.

«O Mar Ocidental (Mar Amarelo) tornou-se uma fábrica de pólvora onde os riscos de confrontações e ataques entre o Norte e o Sul perduram apenas porque os Estados Unidos traçaram de forma unilateral a linha ilegal de demarcação» entre os dois países, disse um alto responsável militar norte-coreano, numa referência ao fim da guerra da Coreia (1950-53).
Continue a ler esta notícia

Relacionados