Crime não pára de fazer vítimas no México - TVI

Crime não pára de fazer vítimas no México

Internacional

A onda de violência que assola o país causou a morte de pelo menos 29 pessoas nas últimas horas

No México, pelo menos 29 pessoas foram assassinadas nas últimas horas, numa onda de violência que tem afectado o país. Estes crimes têm ocorrido a poucos dias da segunda reunião do Grupo de Alto Nível México-Estados Unidos para analisar a Iniciativa Mérida e outros esquemas de cooperação contra o crime organizado, adianta a Agência Efe.

Entre a tarde da sexta-feira e sábado registaram-se vários confrontos nos estados de Chihuahua, Tamaulipas, Nuevo León e Sonora, assim como os de Sinaloa, Guerrero e Michoacán, destacando-se oito mortes no município de Elota, em Sinaloa.

«São oito mortos já confirmados», afirmou um porta-voz da Procuradoria Geral de Justiça de Sinaloa, acrescentando que todas as vítimas estavam crivadas de balas.

Nesta região do noroeste do México domina o Cartel de Sinaloa, liderado por Joaquín «El Chapo» Guzmán, que disputa territórios com outras organizações criminosas. Em Ciudad Juárez, a cidade mais violenta do México, a Procuradoria de Chihuahua informou que quatro pessoas, entre elas um jovem de 17 anos, morreram baleados.

Em Tamaulipas, o Centro de Informação Oportuna do Governo do Estado informou que nove pessoas foram assassinadas nas últimas horas, entre elas um militar em Cidade Victoria e dois comandantes da Polícia no município de Mante.

Em Sonora, a Polícia Estatal Investigadora divulgou a descoberta de dois cadáveres em estado de semi-decomposição, com vários disparos e com os pés e mãos amarrados. Em Guerrero, a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Civil informou que um grupo de polícias municipais foram atacados no sábado por indivíduos armados, fazendo quatro mortos.

«Holocausto mexicano»

Os soldados e polícias parecem não ter controlo sobre a morte diária de inocentes. Há três anos que se iniciou esta guerra entre as autoridades e os «barões» da droga, o que já custou mais de 18 mil vidas ao México, num terror diário, informa «El País».

O médico Miguel García referiu que estes acontecimentos um dia vão ser lembrados como «o holocausto mexicano».
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