Haiti: número de mortos já ultrapassa os 200 mil - TVI

Haiti: número de mortos já ultrapassa os 200 mil

Haiti após o sismo

Ajuda alimentar está a ser vendida no mercado negro

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O primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, disse que mais de 200 mil pessoas morreram, na sequência do terramoto de 12 de Janeiro. Mais de 300 mil ficaram feridas.

Enquanto se contabilizam os mortos, o futuro dos dez missionários acusados de tentar retirar crianças ilegalmente do Haiti está a ser discutido pelos Governos dos Estados Unidos e do Haiti, informa a Reuters. Os missionários, detidos na passada sexta-feira, num autocarro com 33 crianças, negam todas as acusações de tráfico infantil, alegando que a sua intenção era ajudar as crianças.

A secretária de Estado, Hillary Clinton, declarou que Washington mantém «discussões com o Governo haitiano sobre a disposição apropriada do caso deles», acrescentando ser lamentável que os missionários tenham tomado iniciativa de levar as crianças, qualquer que fosse a intenção.

O advogado dos missionários, Edwin Coq, alegou que os seus clientes foram «vítimas de um golpe» e que simplesmente queriam ajudar as crianças.

Ajuda no mercado negro

A alimentação é outra questão preocupante, uma vez que em Port-au-Prince, vendedores ambulantes fazem negócio com arroz enviado pelos Estados Unidos, a poucos metros dos soldados da ONU, que fazem a distribuição dos alimentos.



Após as primeiras entregas de comida se terem realizado de uma forma caótica, os doadores internacionais iniciaram um novo sistema, com a entrega de sacos de arroz a ser feita mediante apresentação de cartões de racionamento. No entanto, é difícil impedir que os alimentos acabem no mercado negro.

O porta-voz do Programa Mundial de alimentos, Marcus Prior, referiu que era inevitável que tal facto acontecesse, mas que o «objectivo é de longo prazo: ajudar a estabilizar a situação alimentícia na cidade».
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