Quer tweetar o Brexit e ser pago por isso? Já é possível - TVI

Quer tweetar o Brexit e ser pago por isso? Já é possível

  • CB
  • 6 abr 2017, 12:49
Brexit: Theresa May a caminho do Parlamento britânico

As candidaturas estão abertas até dia 17 de Abril e todos os candidatos devem preencher os requisitos pedidos pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico

Saber inglês, ter boas capacidades comunicativas escritas, experiência na gestão nas redes sociais e conhecer as instituições britânicas e europeias pode levá-lo a ser o candidato que Londres procura para relatar o que acontece no Brexit, através do Twitter, em Bruxelas.

O anúncio da abertura de candidaturas dos possíveis concorrentes do cargo do “community manager” foi feito pela representação britânica da União Europeia. Procuram uma pessoa que venha a ser responsável de comunicação da rede social Twitter, durante o processo de abandono da UE por parte do Reino Unido.

O objetivo do projeto é contar em 140 caracteres o que os jornais e televisões contam com todos os recursos e tempo que têm disponíveis. Quem ficar com este trabalho deve estar também preparado para ajudar os altos cargos britânicos a gerirem as suas contas pessoais na mesma rede social.

No texto publicado pela “Foreign & Commowealth Office” é possível ler-se que o trabalho terá características particularmente excitantes, já que que ficar com o emprego vai poder acompanhar a delegação britânica numa altura em que se prepara para entrar em vigor o Brexit.

Mas, nem tudo são facilidades. “O cargo exige que os candidatos sejam flexíveis e estejam dispostos a adaptar-se às responsabilidades necessárias”, pode ler-se ainda no anúncio.

O contrato é a tempo inteiro –  cerca de 37 horas, 5 dias da semana -  e o salário é de 3.681,66 euros por mês.

Quem se quiser candidatar terá que preencher o formulário on-line e explicar, em menos de 600 palavras, porque é que se considera a pessoa certa para o cargo. Falar inglês é um requisito óbvio e a experiência em comunicação uma mais-valia. Quem for chamado à entrevista tem que pagar a viagem até Bruxelas e estar preparado para que lhes escrutinem o passado

Não é, no entanto, necessário que seja um cidadão britânico a exercer o cargo embora seja difícil para os responsáveis imaginar alguém de outra nacionalidade que não a inglesa.

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