O departamento de Estado norte-americano acusa, também, a Rússia de estar a treinar as forças separatistas em zonas da fronteira, e de manter artilharia em zonas proibidas.
«Militares russos entregaram sistemas de defesa aéreos no leste da Ucrânia, e enviaram alguns deles para a linha da frente. (…) Não havia um número tão elevado deste equipamento no leste da Ucrânia desde agosto», disse a porta-voz do departamento de Estado, Marie Harf.
O Kremlin ainda não respondeu às acusações.
A responsável diz que a «natureza complexa» dos treinos dos separatistas pró-russos não deixa dúvidas de que «a Rússia está envolvida».
Harf acusa, ainda, o Kremlin de aumentar o número de tropas junto à fronteira com a Ucrânia.
«Depois de manter uma presença relativamente estável na fronteira, a Rússia está a enviar mais tropas para lá. Estas forças significam a maior presença na fronteira desde outubro de 2014».
Um dos pontos-chave do acordo de Minsk estipula que todas as forças armadas estrangeiras, armas e mercenários devem abandonar o território ucraniano.
Segundo números das Nações Unidas, o conflito no leste ucraniano já fez mais de 6100 mortos, desde abril do ano passado, altura em que a Rússia anexou a península da Crimeia.