MH17: caixas negras vão ser analisadas no Reino Unido

As caixas negras do Boeing 777 da Malaysia Airlines abatido no leste da Ucrânia quando fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur com 298 pessoas a bordo vao ser analisadas por um laboratório britânico, foi anunciado.

De acordo com as autoridades malaias, que recolheram as caixas negras e as entregaram a peritos holandeses, o procedimento é normal em situações idênticas.

A notícia foi revelada pelo ministro dos Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, que salientou que a decisão de enviar as caixas negras para Inglaterra partiu da equipa de investigação ao acidente liderada pelos holandeses.

EUA divulgam provas de apoio e material russo para rebeldes

O Governo dos Estados Unidos divulgou terça-feira imagens de satélite e outras provas que demonstram que a Rússia treinou e equipou rebeldes ucranianos que alegadamente derrubaram o avião da Malaysia Airlines com 298 pessoas a bordo.

As autoridades norte-americanas sustentam também que a Rússia continua a enviar tanques, lança foguetes e outras armas para a Ucrânia depois do acidente com o avião malaio, sustenta a imprensa dos Estados Unidos.

Jornais como o The Washington Post ou a cadeia de televisão CNN difundiram algumas imagens divulgadas terça-feira por funcionários dos serviços secretos e não identificados.

Peter Cosgrove responsável por receber corpos de australianos

O Governador geral da Austrália, Peter Cosgrove, viajou para a Holanda onde vai esperar o avião que transporta as vítimas do MH17, a aeronave da Malyasia Airlines abatida no leste da Ucrânia e onde seguiam 37 naturais ou residentes na Austrália.

«É importante para as famílias e para o nosso país que a nossa gente seja recebida por um dos nossos», disse em comunicado o primeiro-ministro Tony Abbott referindo-se ao representante da rainha Isabel II na Austrália.

Os corpos das vítimas do avião malaio, abatido por um míssil na zona leste da Ucrânia controlada pelos rebeldes pró-russos serão transferidos para identificação e repatriação através da Holanda, num processo complexo com vários exames a efetuar.