Cuba: medidas são «paliativos para a dor» - TVI

Cuba: medidas são «paliativos para a dor»

Congresso do Partido Comunista Cubano [EPA]

Mas não curam a doença endémica do povo cubano

Relacionados
As medidas anunciadas pelo presidente de Cuba, Raúl Castro, para superar a crise económica que afecta o país são apenas «paliativos», disse este domingo o porta-voz dos dissidentes cubanos em Espanha citado pela agência de notícias France Presse.

Estas medidas são «paliativos que aliviam a dor, mas não curam a doença endémica do povo cubano, que é essencialmente a falta de liberdade e de direitos», disse à AFP Ernesto Gutierrez, secretário-geral da Federação das organizações de cubanas em Espanha. No VI Congresso do Partido Comunista Cubano, que começou sábado no Palácio de Convenções em Havana, o presidente cubano apresentou mais de 300 medidas para reformar a economia do país.

O corte de empregos no sector público, a abertura da economia à iniciativa privada, a autonomia das empresas públicas, a reforma do agro-alimentar e a abertura ao capital estrangeiro são as principais reformas propostas.

«Estas reformas são feitas apenas para poupar tempo e melhorar a credibilidade internacional [de Cuba], especialmente em termos financeiros e económicos», disse o dissidente cubano, há 20 anos em Espanha.
Continue a ler esta notícia

Relacionados

EM DESTAQUE