Cimeira: líderes iniciaram discussões em busca de acordo para relançar Europa - TVI

Cimeira: líderes iniciaram discussões em busca de acordo para relançar Europa

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  • 17 jul 2020, 11:00

Depois da tradicional troca de impressões com o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, os líderes europeus iniciaram os trabalhos consagrados ao próximo Quadro Financeiro Plurianual da União para 2021-2027 e ao Fundo de Recuperação cerca das 11:15 locais, 10:15 de Lisboa

Os chefes de Estado e de Governo iniciaram esta sexta-feira, em Bruxelas, uma cimeira que se prevê longa, durante a qual vão tentar chegar a um acordo sobre o plano de relançamento da economia europeia face à crise provocada pela pandemia da Covid-19.

Depois da tradicional troca de impressões com o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, os líderes europeus iniciaram os trabalhos consagrados ao próximo Quadro Financeiro Plurianual da União para 2021-2027 e ao Fundo de Recuperação cerca das 11:15 locais, 10:15 de Lisboa, indicou o gabinete do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

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No início dos trabalhos, Charles Michel deu as boas-vindas ao novo primeiro-ministro irlandês, Michael Martin, que se estreia em cimeiras europeias, felicitou o chefe de Governo croata, Andrej Plenkovic, pela sua recente reeleição, e deu os parabéns aos dois aniversariantes do dia: o primeiro-ministro António Costa e a chanceler alemã Angela Merkel, que cumprem esta sexta-feira 59 e 66 anos, respetivamente.

Naquela que é a primeira cimeira presencial desde que a pandemia da Covid-19 atingiu a Europa – os 27 reuniram-se pela última vez em Bruxelas em fevereiro passado -, os líderes da UE vão tentar ‘fechar’ um compromisso em torno do plano de relançamento da economia europeia, fortemente atingida pela crise pandémica, que, segundo estimativas da Comissão Europeia, provocará este ano uma contração do Produto Interno Bruto da UE na ordem dos 8,7%.

Em cima da mesa está uma proposta formulada por Charles Michel, com base na proposta avançada pela Comissão Europeia no final de maio, de um orçamento para 2021-2027 na ordem dos 1,07 biliões de euros, associado a um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros, 500 mil milhões dos quais a serem dirigidos aos Estados-membros a fundo perdido.

Um acordo não se antevê fácil, até porque os países ‘frugais’ continuam a manifestar oposição a várias modalidades das propostas, defendendo designadamente que os apoios devem ser prestados sobretudo na forma de empréstimos e com condicionalidades estritas, sendo imprevisível até quando é que prosseguirão os trabalhos, que deverão todavia prolongar-se pelo fim de semana.

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