O excesso de mortalidade na União Europeia (UE) recuou em janeiro (16%) e fevereiro (5%), após picos de crescimento de 41% em novembro e de 30% em dezembro de 2020, devido à covid-19, anunciou esta sexta-feira o Eurostat.
De acordo com o gabinete estatístico europeu, o excesso de mortalidade na UE – o número de óbitos acima do que seria esperado para um determinado período - começou a recuar nos primeiros dois meses do ano, 16% em janeiro e 5% em fevereiro, quando comparado com a média dos mesmos meses entre 2016 e 2019.
Com a pandemia de covid-19, o excesso de mortalidade na UE atingiu um primeiro pico em abril de 2020: mais 25% do que a média registada no mesmo mês entre 2016 e 2019.
Entre maio e julho últimos, o excesso de mortalidade recuou, tendo voltado a aumentar em agosto, atingindo os 41% em novembro e os 30% em dezembro.
Em Portugal, o pico de excesso de mortalidade foi atingido em janeiro (60,2%, face aos 15,9% de média da UE), um valor muito acima dos picos anteriores: 25,8% em julho de 2020 (UE 3,1%) e 15,8% em abril de 2020 (UE 25,1%).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.987.891 mortos no mundo, resultantes de mais de 139 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.