Reino Unido e UE comprometem-se a “trabalhar arduamente” para alcançar acordo - TVI

Reino Unido e UE comprometem-se a “trabalhar arduamente” para alcançar acordo

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  • 15 jun 2020, 15:42
Bandeira da União Europeia removida da embaixada do Reino Unido em Bruxelas

Boris Johnson esteve reunido, por videoconferência, com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e os representantes da União Europeia comprometeram-se esta segunda-feira, após uma reunião por videoconferência, a “trabalhar arduamente” para chegar a um acordo sobre as relações pós-Brexit antes do final do ano. 

A reunião de alto-nível juntou Boris Johnson com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, para fazer um balanço do progresso das negociações sobre o futuro relacionamento.

Tendo ficado clara a decisão do Reino Unido de não solicitar qualquer extensão ao período de transição que acaba em 31 de dezembro de 2020, ambas as partes sublinharam, num comunicado conjunto, a "intenção de trabalhar arduamente para concluir um relacionamento que funcione no interesse dos cidadãos da União e do Reino Unido”. 

Terminada a quarta ronda de negociações sem grande progresso e com um impasse numa série de questões, os negociadores chefes europeu, Michel Barnier, e britânico, David Frost, já tinham decidido intensificar as reuniões nas próximas semanas e meses. 

Johnson e os dirigentes europeus admitiram que "era necessário um novo impulso” e aprovaram os planos para intensificar as negociações a partir de julho de forma a "criar condições mais favoráveis para a conclusão e ratificação de um acordo antes do final de 2020”. 

“Isto deve incluir, se possível, chegar mais cedo a uma compreensão dos princípios subjacentes a qualquer acordo”, vincam.

O Reino Unido abandonou oficialmente a UE em 31 de janeiro passado, mas permanece dentro do seu espaço económico e regulatório até ao final do ano, durante o chamado período de transição.

Entre os entre os assuntos com mais divergências nas negociações estão o acesso equilibrado a ambos os mercados, a governança da futura parceria, a proteção dos direitos fundamentais e o setor das pescas.

O governo britânico tinha admitido, em fevereiro, abandonar as negociações para um acordo pós-Brexit se não encontrasse progressos até junho.

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