Uso da vacina russa na Hungria é possível, mas “temporário”, alerta UE - TVI

Uso da vacina russa na Hungria é possível, mas “temporário”, alerta UE

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  • 30 nov 2020, 15:43
Ensaios da Moderna para desenvolvimento de uma vacina contra a covid-19

Budapeste recebeu na semana passada uma amostra da vacina Sputnik V, cuja eficácia Moscovo garante ser de 95%, e planeia, depois de examiná-la, possíveis entregas ou até possível produção

O recurso da Hungria à vacina russa contra a covid-19 sem ter luz verde da União Europeia é possível, mas deve permanecer “temporário” e “limitado”, insistiu esta segunda-feira Bruxelas, não havendo razão para contornar a Agência Europeia de Medicamentos (EMA).

Budapeste recebeu na semana passada uma amostra da vacina Sputnik V, cuja eficácia Moscovo garante ser de 95%, e planeia, depois de examiná-la, possíveis entregas ou até possível produção em larga escala por um fabricante húngaro no próximo ano.

A Hungria está a agir sob um “procedimento de emergência”, afirmou esta segunda-feira um porta-voz da Comissão Europeia, sendo que, neste caso, “são as autoridades nacionais que entram em jogo e emitem a autorização de utilização da vacina no seu território, apenas no âmbito da situação de emergência que identificaram”, sublinhou.

Assim, se a Hungria autorizar a vacina russa, ela não poderá “circular em nenhum outro lugar da UE”.

A Hungria é uma exceção: os 27 membros da UE concordaram que a Comissão assinaria pré-encomendas de vacinas em seu nome, em seis contratos (Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Johnson&Johnson, Sanofi-GSK, Moderna e CureVac), mas não negociou nada com o fabricante russo.

A EMA, autoridade europeia dos medicamentos, deve dar luz verde antes que a Comissão Europeia autorize a comercialização destas vacinas na UE.

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