Covid-19: ensaios clínicos da vacina Pfizer-BioNTech publicados em revista científica - TVI

Covid-19: ensaios clínicos da vacina Pfizer-BioNTech publicados em revista científica

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  • 10 dez 2020, 15:35
Vacina

Os fabricantes da vacina tinham publicado os resultados em comunicado de imprensa a 18 de novembro, e na terça-feira a FDA publicou o seu próprio resumo dos resultados sobre a eficácia e segurança da vacina

Os resultados completos dos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio Pfizer-BioNTech foram esta quinta-feira publicados na revista médica de referência “New England Journal of Medicine”.

A revista estima, em editorial, que os resultados confirmam um “triunfo” da vacina, enquanto um comité de peritos convocado pela agência americana dos medicamentos (FDA na sigla original) começou esta quinta-feira a rever publicamente os dados da vacina, para recomendar ou não a sua autorização e comercialização.

Os fabricantes da vacina tinham publicado os resultados em comunicado de imprensa a 18 de novembro, e na terça-feira a FDA publicou o seu próprio resumo dos resultados sobre a eficácia e segurança da vacina.

A publicação desta quinta-feira confirma a eficácia muito elevada: as pessoas vacinadas tinham um risco 95% menor de contrair a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A eficácia foi semelhante independentemente da idade, sexo, origem étnica, peso ou presença de patologias.

O estudo confirma também a segurança da vacina. Efeitos secundários como dores à volta do local da injeção no braço, fadiga e dores de cabeça são comuns, mas não foram detetados problemas graves no ensaio clínico, que até agora registou 44.000 pessoas, metade das quais receberam um placebo.

A validação por um painel de revisão composto por cientistas independentes da Pfizer e da FDA é uma confirmação suplementar dos resultados dos ensaios e representa o mais alto nível de validação científica.

Dois responsáveis da revista científica apontam “problemas menores” nos dados, nomeadamente a desconhecimento sobre a capacidade da vacina em prevenir as formas assintomáticas da doença.

Mas concluem: “No entanto os resultados do ensaio são suficientemente impressionantes para permanecerem válidos em qualquer análise. Isso é um triunfo”.

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