Covid-19: Rússia envia à OMS documentação da sua segunda vacina, a EpiVacCorona - TVI

Covid-19: Rússia envia à OMS documentação da sua segunda vacina, a EpiVacCorona

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  • 9 dez 2020, 10:53
Vacina russa

Vacina foi desenvolvida pelo centro científico Véktor, da Sibéria. De acordo com os cientistas, garante a imunidade durante pelo menos seis meses e pode ser administrada em "várias ocasiões"

A Rússia enviou à Organização Mundial da Saúde (OMS) a documentação referente à segunda vacina do país contra a covid-19 - a EpiVacCorona - anunciou, nesta quarta-feira, Anna Popova, chefe dos serviços sanitários russos.

No dia 8 de dezembro foi enviada à OMS a documentação de outra vacina russa. Trata-se da EpiVacCorona. Estamos à espera da decisão da OMS sobre o registo", disse Popova durante uma conferência sobre meios de combate à covid-19 e outras doenças infecciosas, citada pela agência Interfax.

A vacina EpiVacCorona foi desenvolvida pelo centro científico Véktor, da Sibéria, dependente da Agência Russa para a Defesa do Consumidor (Rospotrebnadzor), dirigido por Anna Popova. 

De acordo com os cientistas, a vacina garante a imunidade durante pelo menos seis meses e pode ser administrada em "várias ocasiões".

Consideramos que pode ser aplicada a pessoas idosas e a pacientes com doenças crónicas", disse Popova em outubro, pouco depois de a EpiVacCorona ter sido registada no Ministério da Saúde da Rússia. 

A vacina, explicou a responsável, não provoca reações alérgicas tal como "ficou estabelecido" nas provas em animais e humanos, porque "foi elaborada à base de partículas do novo coronavírus sintetizadas artificialmente"

Cerca de mil pessoas receberam esta vacina no âmbito das provas clínicas e todos os voluntários se sentem bem", indicou.

Sobre a situação pandémica no país, a responsável pela Rospotrebnadzor destacou que a letalidade provocada pela covid-19 na Rússia é de 1,7%, "inferior à média mundial", que é de 2,6%.

Nas últimas 24 horas registaram-se no país 559 óbitos e 26.190 novos casos de covid-19.

No total, a Rússia acumula 2,5 milhões de contágios sendo o quarto país do mundo mais afetado pelo SARS-CoV-2, depois dos Estados Unidos, Índia e Brasil. 

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