Covid-19: suspeitas de efeitos secundários das vacinas na UE representam 0,3% - TVI

Covid-19: suspeitas de efeitos secundários das vacinas na UE representam 0,3%

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  • MJC
  • 15 abr 2021, 15:38
António Costa acompanha o início da vacinação dos professores e funcionários do pré-escolar e primeiro ciclo

As suspeitas de efeitos secundários na União Europeia das quatro vacinas contra a covid-19 aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento não ultrapassam os 0,3%, com 284.664 casos comunicados em 100 milhões de vacinas administradas

As suspeitas de efeitos secundários na União Europeia das quatro vacinas contra a covid-19 aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento não ultrapassam os 0,3%, com 284.664 casos comunicados em 100 milhões de vacinas administradas.

De acordo com os dados da plataforma europeia de vigilância de reações adversas, até terça-feira tinham sido notificadas 163.582 suspeitas de efeitos secundários da vacina da AstraZeneca (Vaxzevria), 106.375 da Pfizer, 14.235 da Moderna e 202 da Janssen.

Em Portugal, a maioria dos casos de suspeitas de efeitos secundários reportados tem que ver com a vacina da Pfizer, com 3.220 situações. Foram registados 730 suspeitas de reações adversas com a vacina da AstraZeneca e 241 com a da Moderna.

A suspeitas de reações adversas são manifestações clínicas que podem ou não estar relacionadas com a vacina, mas que surgiram após a administração.

Segundo a plataforma europeia de vigilância de reações adversas, os dados atualizados até terça-feira indicam que a maior parte das reações registadas estão classificadas como “gerais e relativas ao local de administração”, seguindo-se reações ao nível do sistema nervoso, do musculoesquelético e do gastrointestinal.

Na quarta-feira, o executivo comunitário divulgou que a União Europeia (UE) atingiu as 100 milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19 pelos países europeus, num total de mais de 126 milhões de doses recebidas.

O anunciou foi feito um dia depois de as autoridades de saúde dos Estados Unidos terem recomendado “uma pausa” na administração da vacina da Janssen (detida pela Johnson & Johnson), para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à administração do fármaco.

Depois disso, a própria farmacêutica Johnson & Johnson tomou a decisão de atrasar a distribuição da sua vacina na Europa.

Apesar disso, Portugal recebeu na quarta-feira as primeiras 31.200 doses da vacina da Janssen contra a covid-19, que ficarão armazenadas até haver uma decisão do regulador europeu sobre a sua utilização.

A vacina da AstraZeneca foi a primeira a ver-se envolvida em polémica por causa das suspeitas de efeitos secundários relacionados com a formação de coágulos, tendo mesmo sido suspensa numa série de países, como Portugal, e depois retomada.

Contudo, em relação à vacina da AstraZeneca, a Direção-Geral da Saúde (DGS) passou a recomendar a administração apenas a pessoas acima dos 60 anos. Para as pessoas abaixo dessa idade que já tomaram a primeira dose, a Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 já admitiu que a segunda dose por ser de qualquer outra marca.

Os últimos números da Direção-Geral da Saúde indicam que em Portugal mais de 1,5 milhões de pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a covid-19 e cerca de 630 mil têm a vacinação completa, o que equivale a 6% da população.

Para o novo impulso na fase 2 da vacinação, Portugal prevê receber neste segundo trimestre perto de nove milhões de vacinas, distribuídas por 4.137.503 doses da Pfizer, 794.968 doses da Moderna, 1.600.000 doses da AstraZeneca, 1.248.828 doses da Janssen, 733.333 doses CureVac e 349.662 doses da Novavax.

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