Covid-19: África ainda só vacinou menos de 2% da população, meta é 60% - TVI

Covid-19: África ainda só vacinou menos de 2% da população, meta é 60%

  • .
  • HCL
  • 8 jun 2021, 14:48
Covid-19 em África

Dificuldades surgem na aquisição e logística na compra de vacinas, fortalecimento da logística dos países e a criação de centros de vacinação e formação de colaboradores

O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) disse esta terça-feira que menos de 2% da população está vacinada em África e salientou que a meta é vacinar 60% da população.

O continente africano imunizou menos de 2% da população, que é de 1,3 mil milhões de pessoas, ao passo que o mundo já vacinou 2,2 mil milhões de pessoas", lamentou John Nkengasong, durante a sua intervenção na apresentação da parceria com a Fundação Mastercard, que liberta 1,3 mil milhões de dólares, cerca de mil milhões de euros, contra a pandemia.

 

O continente africano adquiriu 54 milhões de doses e 32 milhões de vacinas foram administradas em África, mas temos de imunizar 750 milhões de pessoas, que representam 60% da população", acrescentou o responsável, mostrando-se preocupado com o atraso na compra, distribuição e administração das vacinas no continente.

A parceria com a Fundação Mastercard visa "aumentar a capacidade de vencer a batalha contra a pandemia, aumentar a capacidade de distribuição das vacinas independentemente de quais são essas vacinas, e fortalecer as instituições africanas", disse John Nkengasong.

As oito áreas principais de atuação, de acordo com o diretor do África CDC, são a aquisição e logística na compra de vacinas, fortalecimento da logística dos países e a criação de centros de vacinação e formação de colaboradores.

Para além disso, a parceria vai fomentar também o envolvimento das comunidades e comunicação dos riscos, fármacovigilância, vigilância genómica das variantes da covid-19, implementação de sistemas e instrumentos digitais e assistência técnica à gestão dos programas nacionais de vacinação.

Continue a ler esta notícia