Van Djik:« Quero ser lembrado como uma lenda do Liverpool» - TVI

Van Djik:« Quero ser lembrado como uma lenda do Liverpool»

Rike Nooitgedagt, esposa de Van Dijk

Defesa holandês contou como era a sua vida na adolescência

Virgil Van Djik, internacional holandês do Liverpool, assume o desejo de vir a ser recordado como uma lenda do emblema inglês.

«[Quero ser lembrado] como uma lenda do Liverpool. Quero ganhar coisas incríveis aqui. Temos uma equipa fantástica, não nos falta nada, temos todas as ferramentas necessárias para ganhar: um treinador com quem nos identificamos, uma equipa versátil, um estilo de jogo que gera vitórias, um estádio e adeptos que fazem a sua parte. Sim, gostava de ser um desses jogadores que volta a Anfield depois de se retirarem. Eu vejo lendas do clube nos jogos e sinto-me parte de uma grande família», começou por dizer, em entrevista ao Sport.

O defesa central é reconhecido por ter um físico imponente, mas nem sempre foi assim, conta o próprio.

«Quando era novo não era assim tão alto, até ter um crescimento súbito. Aos 16 anos o meu irmão mais novo era mais alto que eu, mas no verão em que fiz 17 anos eu cresci 18 centímetros. Tive dificuldades em andar normalmente. O meu joelho estava instável, tinha problemas na virilha. Precisei de fazer fisioterapia e estive de fora durante seis semanas. Foi como viver noutro corpo. Depois de tudo isso, comecei a jogar bem», contou.

Agora com uma vida estável e com o prémio de melhor defesa europeu em casa, Van Djik recorda os tempos em que trabalhava num restaurante e se sentia feliz por conseguir pagar refeições aos amigos no McDonald’s.

«Quando estava em Groningen, ia treinar de bicicleta. Usei o meu primeiro salário para fazer o exame de condução. Na verdade, antes de assinar o meu primeiro contrato, aos 16, eu lavava panelas num restaurante em Breda. Treinava à segunda, terça e quinta, jogava aos sábados e trabalhava às quartas e domingos, das seis à meia noite. Queria dinheiro para sair ao sábado à noite. Ganhava cerca de 350 euros por mês e estava feliz com isso. Podia ir ao McDonald’s e pagar pelos meus amigos. Comecei a perceber o quão importante é o dinheiro, mesmo não sendo a coisa mais importante», finalizou.

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