Soldado norte-americana desaparecida desde abril. Tinha dito à mãe que era vítima de assédio - TVI

Soldado norte-americana desaparecida desde abril. Tinha dito à mãe que era vítima de assédio

  • Bárbara Cruz
  • 18 jun 2020, 10:01
Vanessa Guillen está desaparecida desde 22 de abril

Vanessa Guillen foi vista pela última vez a 22 de abril, pouco tempo depois de confessar à mãe que estava a ser assediada por um sargento na base militar onde prestava serviço

Vanessa Guillen, de 20 anos, foi vista pela última vez a 22 de abril. Estava num parque de estacionamento na base militar de Fort Hood, no Texas, EUA, onde prestava serviço. 

Todos os pertences da jovem soldado, de ascendência latina, foram encontrados depois em instalações da base, mas de Guillen nem sinal. Perante a falta de pistas para investigar o sequestro, o exército norte-americano decidiu oferecer uma recompensa de 15 mil dólares (cerca de 13 mil euros), que entretanto subiu para 25 mil dólares (cerca de 22 mil euros). A Liga dos Cidadãos Latino-Americanos acrescentou mais 25 mil dólares ao valor da recompensa e várias celebridades juntaram-se aos apelos para encontrar Vanessa: o rapper de Houston Baby Bash anunciou nas redes sociais que iria contribuir com cinco mil dólares para a recompensa e a atriz Salma Hayek garantiu que iria pôr a fotografia de Vanessa nas "stories" do Instagram todos os dias até a soldado ser encontrada. 

 

A família de Vanessa Guillen fez entretanto um website sobre a jovem, dando pormenores sobre o desaparecimento, e revela que a soldado disse à mãe, poucos dias antes de desaparecer, que estava a sofrer assédio sexual de um sargento. Porém, Vanessa não quis revelar o nome do abusador e disse à mãe que iria resolver o assunto sozinha. 

 

O exército garante, porém, que não foi encontrada informação "credível" de que a jovem estivesse a ser assediada e assegura que não há ligação entre o caso de Vanessa e o do Gregory Wedel-Morales, um soldado que desapareceu no ano passado e foi visto pela última vez a conduzir o seu carro em Killeen, Texas.

Esta jovem vestiu um uniforme para servir o país. O mínimo que podemos fazer é descobrir onde ela está agora e o que podemos fazer para a ajudar", disse o presidente da Liga dos Cidadãos Latino-Americanos, Domingo Garcia, em conferência de imprensa, citado pela CNN. 

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