A União Europeia está muito preocupada com a progressão da covid-19 na Índia e, por isso, vai enviar, com urgência, medicamentos e oxigénio para o país, que tem vindo a bater recordes diários de mortes e contágios, o último dos quais um recorde mundial.
A situação epidemiológica na Índia está a alarmar-nos. Estamos prontos a ajudar. A União Europeia (UE) está a reunir recursos para responder rapidamente ao pedido de assistência através do Mecanismo Europeu de Proteção Civil", escreveu no Twitter a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, citada pela agência de notícias espanhola.
Alarmed by the epidemiological situation in India. We are ready to support.
— Ursula von der Leyen (@vonderleyen) April 25, 2021
The EU is pooling resources to respond rapidly to India’s request for assistance via the EU Civil Protection Mechanism.
We stand in full solidarity with the Indian people! https://t.co/Pv8ezFPdS3
O comissário europeu para a Gestão de Crises, Janez Lenarcic, afirmou que o Centro Europeu de Coordenação de Resposta de Emergência "já está a coordenar os países da UE que estão prontos para enviar rapidamente medicamentos e oxigénio, urgentemente necessários" para o país.
A União Europeia fará todos os possíveis para mobilizar assistência para apoiar o povo da Índia", acrescentou aquele comissário, adiantando que a Índia solicitou ajuda aos países europeus.
Com 346.786 novos casos confirmados nas últimas 24 horas pelo ministério da Saúde, a Índia tem os piores dados sobre a propagação da doença no mundo, ultrapassando os Estados Unidos da América, que registaram 62.399 casos novos nas últimas 24 horas e o Brasil, com 69.105 novos casos.
Após várias semanas de "profunda deterioração" da situação pandémica, o grande país asiático passou de uma média de 300 mortes por dia para as 2.767 atingidas hoje em apenas quatro semanas, o pior número até agora.
No total, já foram registadas 192.311 mortes por covid-19 na Índia.
À beira de atingir 17 milhões de casos detetados, a Índia está a viver um momento crítico, com a sobrecarga das unidades de Saúde nas regiões mais afetadas e a escassez de material médico para o tratamento da infeção.