Localizados explosivos que seriam detonados em Caracas - TVI

Localizados explosivos que seriam detonados em Caracas

  • AM
  • 31 ago 2019, 22:35
Apagão afectou Caracas e outras regiões da Venezuela.

Os explosivos seriam detonados em duas sedes das Forças Ações Especiais, no Palácio de Justiça e no bloco 40 do populoso bairro de 23 de Janeiro

O ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez, anunciou hoje que as autoridades localizaram vários explosivos que teriam por objetivo ser detonados em Caracas.

Os explosivos seriam detonados em duas sedes das Forças Ações Especiais (FAES), no Palácio de Justiça e no bloco 40 do populoso bairro de 23 de Janeiro, em Caracas.

Durante uma conferência de imprensa no palácio presidencial de Miraflores, em Caracas, o ministro explicou que as investigações começaram depois de, a 17 de agosto, terem sido localizadas umas "bolsas suspeitas" com explosivos C-4, que foram atiradas contra a sede das FAES, em Propátria (oeste de Caracas) e no 23 de Janeiro (centro).

Segundo o ministro, os atentados estariam a ser coordenados "desde a Colômbia para a Venezuela e liderados pelo opositor venezuelano Júlio Borges", do partido político Primeiro Justiça, atualmente asilado no país vizinho.

"Foram comprados ‘drones’ (aeronaves não tripuladas) e armas no vizinho país. […] Estamos à procura de um ex-funcionário da Polícia de Chacao [município do leste de Caracas] ", frisou.

Segundo o ministro, além do ex-polícia, foi detido um cidadão com dupla nacionalidade, colombiana e venezuelana, envolvido na colocação de engenhos explosivos em Caracas.

O ministro divulgou um vídeo onde um homem assume a sua responsabilidade na preparação dos alegados ataques com explosivos e afirma que os "objetivos eram o Palácio de Justiça, situado na Avenida Bolívar de Caracas, o bloque 40 do (bairro) 23 de Janeiro e a sede das FAES, em Cotiza (centro-norte)".

As autoridades confiscaram vários engenhos explosivos que foram desarmados e determinaram que as bombas iriam ser preparadas no Hotel San Moris, em Caracas.

Segundo o ministro, os atentados na Venezuela estariam a ser coordenados por um militar desde a fronteira colombo-venezuelana.

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