Tufão faz um morto e obriga à retirada de 2.400 pessoas na Coreia do Sul - TVI

Tufão faz um morto e obriga à retirada de 2.400 pessoas na Coreia do Sul

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  • 3 set 2020, 07:27

Vítima é uma mulher que morreu quando uma rajada forte rebentou as janelas do seu apartamento, em Busan, na costa sul, devido a ferimentos com estilhaços de vidros

Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 2.400 refugiaram-se em abrigos temporários, após a chegada à Coreia do Sul do tufão Maysak, informaram hoje as autoridades.

A tempestade arrancou árvores, postes de eletricidade e semáforos e inundou ruas e casas, obrigando pelo menos 2.400 pessoas a procurar abrigo.

Uma mulher morreu quando uma rajada forte rebentou as janelas do seu apartamento, em Busan, na costa sul, devido a ferimentos com estilhaços de vidros, segundo a agência de notícias Associated Press (AP). Um homem de 60 anos ficou ferido após ser atingido por um frigorífico.

De acordo com a AP, mais de 270.000 casas ficaram sem eletricidade durante a noite no sul do país e na ilha de Jeju.

Na manhã de quinta-feira, a eletricidade foi restaurada em cerca de 200 mil das 278.600 casas que ficaram sem energia.

Mais de 950 voos domésticos foram cancelados, tal como os serviços ferroviários em algumas regiões do sul e leste.

Quatro reatores nucleares perto de Busan desligaram-se automaticamente, na sequência de problemas de fornecimento de electricidade, mas não foi detetada fuga de materiais radioativos, segundo o Ministério do Interior e Segurança da Coreia do Sul.

O Maysak dirige-se agora para leste da península, em direção ao Mar do Japão, com ventos que podem atingir velocidades de até 140 km/hora.

"O impacto do tufão no nosso país vai diminuir gradualmente", informaram os serviços meteorológicos sul-coreanos, prevendo fortes chuvas e ventos no leste do país.

Esperava-se que o Maysak atingisse a cidade de Kimchaek e a província de Hamgyong, na Coreia do Norte, por volta das 04:00 em Lisboa.

Os desastres naturais causam geralmente mais danos na Coreia do Norte do que na Coreia do Sul, devido à fragilidade das infraestruturas em Pyongyang. O país também é muito vulnerável ao risco de inundações, por causa da desflorestação.

O Maysak causou danos menores no Japão, na terça-feira, e é o segundo tufão da semana na península.

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