Professora investigada por alegadamente arrancar o hijab de aluna muçulmana - TVI

Professora investigada por alegadamente arrancar o hijab de aluna muçulmana

Hijab

O caso aconteceu, na quinta-feira, na escola primária Seth Boyden, em Nova Jérsia, nos EUA.

Uma professora norte-americana está a ser investigada, depois de ter, alegadamente, arrancado o véu islâmico (hijab) da cabeça de uma aluna muçulmana, de 7 anos de idade, em Nova Jérsia, nos EUA.

O caso aconteceu, na quinta-feira, na escola primária Seth Boyden e foi tornado púbico pela atleta muçulmana Ibtihaj Muhammad, na rede social Instagram.

A jovem estudante tentou resistir e agarrar o hijab, mas a professora puxou-o e expôs o seu cabelo à turma”, descreveu a atleta.

A professora terá dito a menina que o seu cabelo era "muito bonito" e que por isso “não precisava de usar o véu na escola”.

Imagine a humilhação e o trauma que esta experiência lhe causou. Isto é um abuso. As escolas deveriam ser um refúgio para todas as nossas crianças se sentirem seguras independentemente fé, concluiu Ibtihaj.

 

A organização sem fins lucrativos "CAIR New Jersey" expôs a situação e pediu o despedimento imediato da professora.

 

Tirar à força o véu religioso de uma menina muçulmana não é apenas um comportamento excecionalmente desrespeitoso, mas também uma experiência humilhante e traumática. Estudantes muçulmanos já lidam com o bullying de colegas, é impensável que uma professora aumentasse a sua angústia”, salientou a organização no Twitter. 

A mãe da menina, Cassandra, diz que a filha se começou a desinteressar pelo traje muçulmano logo após o sucedido.

Eu tenho que apresentá-la a um mundo diferente do qual a tenho tentado protegê-la", expressou a mãe à estação WABC-TV.

Segundo a mesma fonte, o advogado da professora nega as acusações feitas à sua cliente.

A professora pediu a aluna para tirar o capuz da cabeça, tal como as normas da escola ditam, porque este estava a tapar-lhe os olhos. No entanto, retirou o pedido quando percebeu que a estudante estava a usar o capuz, porque não tinha o habitual hijab”, explicou o advogado.

 Num email, enviado aos pais, a escola garantiu estar a investigar o sucedido.

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