Adam Lanza matou a mãe enquanto esta dormia - TVI

Adam Lanza matou a mãe enquanto esta dormia

Adam Lanza: revelada foto do atirador do Connecticut

Autópsia revela que Nancy foi morta com quatro tiros

Há novos dados no caso do massacre de Newtown. Mas que só adensam o mistério. A autópsia comprovou que Adam Lanza matou a mãe enquanto esta dormia. Entretanto alguns contornos do carácter do atirador vão sendo conhecidos.

Adam Lanza matou a mãe com quatro tiros na cabeça enquanto esta dormia. Além da crueza da informação, o resultado da autópsia indicia não ter havido discussão entre mãe e filho, ou seja, abre a porta ao cenário de crime premeditado.

Quanto ao atirador de 20 anos, que pôs termo à própria vida com um tiro disparado de frente, os médicos legistas avançam que ele não estava sob efeito de medicamentos quando entrou na escola, quando matou 26 pessoas. Adam tinha uma doença mental e isso é confirmado por todos que com ele lidaram.

Bob Skuba tratou apenas da parte exterior da cabeça de Adam mas o olhar do cabeleireiro de anos é importante para perceber quem era Adam e mais do que isso: qual a relação que tinha com a mãe.

A relação mãe/filho é aqui, entre outros factores, que a polícia procura uma resposta para o porquê da matança.

Uma hipótese à qual tem de estar associada a doença de Adam, o síndrome de Asperger, o mesmo é dizer que Adam tinha extrema dificuldade na interação social, em processar e expressar emoções, e ainda, era-lhe muito difícil lidar com mudanças na rotina.

Este último ponto poderá explicar as decisões do homicida quando se sabe que Nancy Lanza queria mudar de cidade. Segundo uma irmã: ela estaria cansada de lidar com o problema do filho e planeava colocá-lo numa instituição psiquiátrica. A informação foi avançada por um amigo da família à FoxNews, Joshua Flashman.

Quanto à escola, o porquê do massacre ter sido aí, há uma tese que aponta para os ciúmes de Adam. Nancy Lanza era voluntária na primária Sandy Hook, havendo por isso a teoria de que o filho se convenceu que a mãe ao querer mandá-lo para a universidade estava a trocá-lo pelos alunos da escola. Admitindo que a teoria é válida sabemos já que na prática resultou na morte de 20 crianças e seis adultos. Um deles, a diretora da escola, juntamente com outras cinco vítimas mortais, foi hoje a enterrar.

Notícia atualizada
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