Obras de arte continuam a bater recordes nos leilões - TVI

Obras de arte continuam a bater recordes nos leilões

«Existe uma procura das obras-primas quase sem paralelo», dizem responsáveis da Sotheby's

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A arte continua bater recordes. Esta quarta-feira à noite foi a vez de uma obra de Roy Lichtenstein, o quadro «Sleeping Girl», ser vendido por 44,8 milhões de dólares (34,7 milhões de euros), passando a ser a pintura mais cara do autor de pop art.

O feito foi alcançado num leilão da Sotheby's, que conseguiu vender no total cerca de 267 milhões em obras de arte do pós-guerra e arte contemporânea, uma semana depois daquela casa de leilões ter vendido a obra de Edvard Munch "The Scream" por cerca de 120 milhões de dólares (92,7 milhões de euros), tornando-a a obra de arte mais cara vendida alguma vez vendida em leilão.

Outro caso de sucesso foi o tapete feito de sementes de girassol, «Sunflower Seeds», do artista e dissidente chinês Ai Weiwei , que foi vendido por 782 mil dólares (604 mil euros).

Os responsáveis pela Sotheby¿s reconhecem que existe uma procura inusitada por estas obras de arte. «Tivemos ofertas de todo o mundo para as obras de topo», referiu Tobias Meyer à agência Reuters, acrescentando: «Existe uma procura global das obras-primas que praticamente não tem paralelo».
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