Pelo menos quatro pessoas foram mortas na cidade síria de Hama esta segunda-feira por projécteis disparados por tanques do exército, depois de um dia domingo na cidade.
De acordo com a Reuters, que cita residentes locais, os militares fiéis ao contestado regime liderado pelo presidente Bashar al-Assad atacaram um bairro na zona nordeste da cidade.
Activistas de defesa dos direitos humanos dizem que os ataques dos militares este domingo em Hama provocaram a morte de pelo menos 80 pessoas e que cerca de 130 morreram em toda a Síria em incidentes com as autoridades.
A repressão violenta da contestação ao regime, que dura há já cinco meses, tem sido condenada pela comunidade internacional.
O presidente norte-americano, Barack Obama, descreveu a violência no país contra os manifestantes como «horrífica» e prometeu trabalhar com outros países para isolar o regime de al-Assad.
O fim das acções militares contra civis tem sido exigida por vários países europeus. A Itália e a Alemanha já apelaram à realização de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Contudo, o Reino Unido já afastou a possibilidade de se realizar qualquer intervenção no país.
A Rússia e a China opuseram-se em ocasiões anteriores a qualquer condenação da Síria no Conselho de Segurança.
Contudo, Moscovo manifestou esta segunda-feira a sua preocupação com a violência no país e a morte de civis em elevado número, apelando ao seu fim.
Síria: tanques voltam a atacar Hama
- Redação
- 1 ago 2011, 12:03
01:29
Síria: tanques voltam a atacar Hama
Forças sírias continuam a atacar opositores do regime
Pelo menos quatro civis mortos depois de um domingo sangrento no país
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