Primeiro telefonema entre Biden e Putin. EUA e Rússia procuram “normalização” das relações - TVI

Primeiro telefonema entre Biden e Putin. EUA e Rússia procuram “normalização” das relações

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  • 26 jan 2021, 20:51
Presidenciais EUA 2020

Os dois países trocaram documentação tendo em vista a extensão do acordo Novo START, o único atualmente existente entre os dois países para controlo de arsenais nucleares

O Presidente russo, Vladimir Putin, defendeu, esta terça-feira, uma “normalização” das relações com os Estados Unidos para manter a segurança global e anunciou que os dois países avançaram na extensão do tratado de controlo de armas nucleares.

Segundo comunicado emitido pelo Kremlin, o Presidente russo afirmou na primeira conversa telefónica com o seu homólogo norte-americano, Joe Biden, que uma “normalização” das relações bilaterais é desejável para os interesses dos dois países, mas também “de toda a comunidade internacional, dada a responsabilidade especial (dos dois Estados) em manter a segurança e estabilidade no mundo”

O comunicado refere ainda que os dois países trocaram documentação tendo em vista a extensão do acordo Novo START, o único atualmente existente entre os dois países para controlo de arsenais nucleares.

Nos próximos dias, as duas partes irão concluir os procedimentos necessários para assegurar o contínuo funcionamento” do pacto, que expira a 5 de fevereiro, refere ainda o Kremlin.

Na chamada, solicitada por Putin na semana passada, Biden defendeu que os dois países devem concluir uma extensão por cinco anos do New START, segundo disseram à AP duas fontes da Administração norte-americana.

O New START foi assinado em 2010 entre o ex-Presidente norte-americano Barack Obama e o ex-Presidente russo Dimitri Medvedev, limitando o arsenal de cada país a 1.550 ogivas nucleares e 700 mísseis balísticos e bombardeiros, contemplando ainda medidas de controlo rigorosas para verificar o cumprimento. 

Na chamada, Biden divergiu da postura mais complacente do seu antecessor, Donald Trump, em relação à Rússia, procurando aumentar a pressão sobre Putin, mas também preservar espaço para a diplomacia entre os dois países, segundo as fontes ouvidas pela AP. 

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