Putin aceita pedido para ajudar a pôr fim aos protestos na Bielorrússia - TVI

Putin aceita pedido para ajudar a pôr fim aos protestos na Bielorrússia

Rússia e Bielorrússia emitiram comunicados a dizer que os problemas serão resolvidos em breve

Os líderes da Rússia e da Bielorrússia acordaram, este sábado, que os problemas que se vivem na Bielorrússia serão resolvidos em breve, como afirma o Kremlin num comunicado enviado este sábado. Milhares de pessoas continuam os protestos na sequência da reeleição do presidente Aleksandr Lukashenko, que está no poder desde 1994.

Assim que os primeiros protestos ecoaram, o presidente bielorrusso apressou-se a pedir ajuda a Vladimir Putin, um tradicional aliado, que vê naquele país um importante parceiro estratégico nas relações com a União Europeia. Os pedidos foram renovados, e o presidente russo acabou por aceder.

Agora, e através de um comunicado enviado por ambos os governos, é feita uma referência a um "estado de união" entre os dois países. Esta reaproximação entre os dois regimes é vista como uma vitória russa, até porque Aleksandr Lukashenko já chegou a rejeitar ajudas de Moscovo, defendendo a continuidade da soberania nacional.

Ambos os lados expressaram confiaça de que os problemas levantados vão ser resolvidos em breve", pode ler-se no comunicado do Kremlin.

A mesma nota fala em "forças destrutivas" que procuram "ameaçar a cooperação entre os dois países".

A União Europeia admite aplicar novas sanções à Bielorrússia depois da violenta ação das autoridades, que já levou à morte de pelo menos dois manifestantes, com a polícia a realizar ainda milhares de detenções.

Quem também acompanha a situação de perto é o secretário de estado norte-americano Mike Pompeo. O homem forte da Defesa da administração Trump está numa visita à Polónia, e afirmou estar atento aos desenvolvimentos do caso.

Em resposta às reações internacionais, Aleksandr Lukashenko disse que não precisa de mediadores para resolver a situação: "Não vamos entregar o nosso país a ninguém".

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