Rússia condecora líder da Coreia do Norte com medalha da II Guerra Mundial - TVI

Rússia condecora líder da Coreia do Norte com medalha da II Guerra Mundial

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  • 5 mai 2020, 10:18
Kim Jong-un, líder norte-coreano, fotografado a cavalo no Monte Paektu, considerado sagrado

Vladimir Putin distingue Kim Jong-Un pela preservação dos soldados soviéticos que morreram no território da Coreia do Norte

O presidente russo, Vladimir Putin, condecorou o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, com a medalha de guerra que assinala os 75 anos da vitória sobre a Alemanha nazi, em 1945, informou esta terça-feira a embaixada de Moscovo em Pyongyang.  

De acordo com um comunicado, a medalha distingue o líder norte-coreano pela preservação dos soldados soviéticos que morreram no território da Coreia do Norte.

O embaixador da Rússia na Coreia do Norte, Alexander Matsegora, entregou a medalha esta terça-feira ao ministro dos Negócios Estrangeiros norte-coreano, Ri Son-gwon.

Kim Jong-Un não esteve presente na cerimónia. 

As fotos da entrega da condecoração mostram os participantes com máscaras de proteção sanitária contra a pandemia do novo coronavírus, apesar de a Coreia do Norte não ter registado um único caso de covid-19.

Em 2019, a Rússia convidou o líder da Coreia do Norte a visitar Moscovo no dia 9 de maio de 2020, data que assinala a vitória contra a Alemanha nazi, mas a tradicional parada militar acabou por ser adiada por causa da pandemia.

Em 2015, Kim Jong-Un rejeitou o convite para participar nas cerimónias que marcaram os 70 anos após o final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), alegando estar ocupado com assuntos internos.

Segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 250 mil mortos e infetou mais de 3,5 milhões de pessoas em 195 países e territórios. 

Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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