Fórum da Água: cinco mil visitantes no Pavilhão de Portugal - TVI

Fórum da Água: cinco mil visitantes no Pavilhão de Portugal

Garrafa de água

Número de visitantes no Pavilhão de Portugal, em Istambul, excedeu expectativas

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O Pavilhão de Portugal no 5º Fórum Mundial da Água, em Istambul, recebeu cerca de 5.000 visitantes, atraídos pelas conferências, mas também pelos computadores Magalhães e até pela "happy-hour", que convidava a descontrair ao som do fado.

Há quatro meses, quando a comissária Alexandra Serra começou a preparar a participação de Portugal no maior encontro mundial sobre a água traçou dois grandes objectivos: «dar visibilidade internacional a toda a experiência, conhecimento e dinamismo existente no sector em Portugal» e criar um pavilhão que «fosse um espaço de troca de experiências e discussão sobre os grandes desafios que se colocam na gestão da água à escala global».

Água, um direito de poucos

A poucas horas da viagem de regresso a Portugal, a comissária considera que «foram ultrapassadas» as expectativas que trazia quando a equipa chegou a Istambul, no dia 16.

«Num ambiente com inúmeras solicitações para os participantes de todo o mundo, tivemos diariamente centenas de visitantes. O primeiro dia do programa de eventos do nosso pavilhão, dedicado à Investigação e Ciência e coordenado pela directora do Departamento de Hidráulica e Ambiente do Laboratório Nacional de Engenharia Civil foi um sucesso e foi decisivo para marcar o ritmo dos restantes dias. Tivemos quase o dobro de participantes nas sessões técnicas que estávamos à espera», sublinha a responsável.

Todos os dias, durante uma hora, o mesmo espaço deixava de olhar para o que melhor se faz em Portugal para se focar nos países e expressão portuguesa.

Questionados pela Lusa, os responsáveis pela gestão de recursos hídricos dos países de expressão portuguesa presentes no fórum sublinharam a importância do convite de Portugal que permitiu estarem presentes no evento e partilhar experiências.

Reforço das parcerias

Para além da troca de conhecimentos, Alexandra Serra lembra que as sessões contribuíram para «o reforço das parcerias com instituições de vários países africanos e do Brasil. Algumas ideias e novas iniciativas no âmbito da cooperação com os PALOP começaram aqui a ser esboçadas».

A semana de programação do pavilhão terminou com a presença dos ministros de Portugal e de Espanha para uma sessão sobre a experiência centenária da cooperação luso/espanhola para a gestão dos recursos hídricos transfronteiriços.

Durante seis dias, o Pavilhão de Portugal foi uma montra do que melhor se faz no sector da água no país, ao disponibilizar a consulta de 116 projectos portugueses realizados por centros de investigação, instituições e empresas.

A poucas horas do regresso a casa, Alexandra Serra destaca três surpresas: a «enorme afluência de visitantes», os computadores Magalhães «que estiveram em plena utilização a todas as horas» e o «sucesso das "happy hours", espaços de convívio ao fim do dia, que atraíram centenas de participantes de todo o mundo».

Na cidade conhecida pelas suas inúmeras mesquitas, muitos eram os que apareciam ao final do dia para beber um copo de bom vinho ao som do fado.
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