Jerónimo culpa "política de direita" por Tancos e pelos incêndios - TVI

Jerónimo culpa "política de direita" por Tancos e pelos incêndios

  • 7 jul 2017, 00:42
Jerónimo de Sousa

Secretário-geral comunista culpa anterior Governo pela política de "obsessão pelo défice". E diz-se preocupado com às cativações orçamentais feitas pelo atual Executivo

Quinta-feira à noite, em Faro, o líder do PCP considerou que "falhou a política de direita" nos recentes casos dos fogos florestais e do roubo de material militar em Tancos.

Não foi o Estado que falhou (...), foi a política que Passos, Portas e Cristas, sua ministra da Agricultura, aplicaram também com tanto zelo e em relação à qual o governo do PS tem dificuldades de se descolar", afirmou Jerónimo de Sousa, na quinta-feira à noite, em Faro.

Falando no comício-festa da CDU, que decorreu no centro de Faro, o secretário-geral do PCP considerou ainda que "nem Passos, nem Cristas, nem a política de direita de anos e anos podem passar impunemente por cima das suas responsabilidades".

Jerónimo de Sousa aproveitou para enumerar as falhas que encontrou em "décadas de política de direita" e da realidade moldada por "anos e anos da política desastrosa" que promoveu o desmantelamento da Administração Pública e degradou todas as funções do Estado.

Falamos da política que tem na obsessão pelo défice e na aplicação dos critérios nominais da União Económica e Monetária e do Euro o instrumento e pretexto para o esvaziamento do papel do Estado", nomeadamente, nas suas funções de soberania, incluindo a segurança e a defesa".

Segundo o secretário-geral do PCP, as políticas "conduzidas por sucessivos governos do PS, PSD e CDS", sobretudo pelo anterior Governo, liderado por Passos Coelho, são o "mais acabado exemplo dessa política de desastre nacional".

Nesse sentido, Jerónimo de Sousa prometeu que, na elaboração do próximo Orçamento do Estado, tudo irá fazer para inverter essas políticas.

Não podemos deixar de manifestar a nossa preocupação em relação a opções políticas do Governo PS", sublinhou, referindo-se, nomeadamente, às cativações orçamentais "que agravam a afetação de financiamento" em áreas como a saúde, a educação ou a cultura.

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