O distribuidor de azeite que está no museu do Boavista - TVI

O distribuidor de azeite que está no museu do Boavista

João Pedro foi o último campeão de juniores pelos axadrezados e vice-campeão europeu de sub-19 por Portugal, em 2003. Lançado por Jaime Pacheco na equipa principal do Boavista, jogou apenas uma época na Liga e terminou a carreira aos 29 anos

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«Depois do Adeus» é uma rubrica dedicada à vida de ex-jogadores após o final das carreiras. O que acontece quando penduram as chuteiras? Como sobrevivem os que não ficam ligados ao futebol? Críticas e sugestões para o email vhalvarenga@mediacapital.pt.

João Pedro Neto foi uma grande promessa do Boavista. Ainda não tinha seis anos quando chegou ao clube axadrezado e percorreu todos os escalões de formação, sagrando-se campeão nacional de juniores em 2003. Foi a última vez que os homens do Bessa conquistaram esse título.

Produto de uma geração de ouro do clube portuense, o médio disputou nesse ano o Campeonato da Europa de Sub-19, ajudando Portugal a chegar à final da competição. A derrota (2-0) no jogo decisivo frente à Itália de Chiellini e Pazzini não ofusca a caminhada da seleção orientada por Carlos Dinis.

Aposta firme de Jaime Pacheco, João Pedro conquistou espaço no Boavista após uma época de empréstimo ao Ermesinde. Estreou-se com 20 anos, foi sub-capitão frente ao Nacional e acabou a temporada com onze jogos pela equipa principal dos axadrezados. Não chegou.

O médio esteve apenas uma temporada na Liga. Seguiram-se Beira Mar, União de Lamas, ASIL (Chipre), Digenis (Chipre), Gondomar, Doxa (Chipre), a primeira ameaça de adeus em 2012, devido a lesão, e a confirmação em 2014, após uma breve passagem pelo Cinfães. Tinha apenas 29 anos.

João Pedro pendurou as chuteiras e arregaçou as mangas, foi trabalhar para uma perfumaria num centro comercial e passou em 2018 para o sector do azeite. O antigo jogador apresenta-se como distribuidor comercial de azeite da Herdade de Vale de Arca. Esta é a sua história.

Maisfutebol – João, depois de terminar definitivamente a carreira em 2014, sentiu necessidade imediata de ir trabalhar, por questões financeiras?

João Pedro – Mais ou menos. Os meus pais sempre me passaram bons valores e eu tive sempre a preocupação de colocar alguns dinheiro de lado, mas a verdade é que já tinha estado já um ano e meio sem jogar, tive as minhas despesas e isso deixou-me noutra posição financeira. Algum tempo depois de parar de jogar, a minha cunhada, Cláudia Sousa, falou-me de um trabalho na Perfumes & Companhia no Outlet de Vila do Conde. Eu pensei muito mas acabei por ir, porque sabia que teria de dar esse passo mais cedo ou mais tarde.

MF – Como é que foi essa transição para o mercado de trabalho comum, vindo do mundo do futebol?

JP - Os primeiros meses foram muito difíceis, não tinha jeito para vender e os horários também eram complicados. Eu trabalhava para a marca Estée Lauder, vendia os produtos de perfumaria da marca, mas se algum cliente quisesse outro perfume da loja, eu também tinha de estar capacitado para o vender. Estive quase dois anos nessa função, não gostava de vender mas fazia-o bem, tanto que fui convidado pela própria Perfumes & Companhia para trabalhar para eles. Porém, pouco depois, mudei para o meu trabalho atual.

MF – Pode explicar a sua ocupação profissional atual?

JP – A oportunidade surgiu porque o meu ex-sogro, António Guimarães, trabalha com a distribuição de azeite da Herdade de Vale de Arca e, devido ao excesso de trabalho, o patrão, Manuel Magalhães, disse-lhe para arranjar alguém de confiança. Eu fui fazer formação na área e comecei a trabalhar para a empresa há cerca de dois anos.

MF – Quais são exatamente as suas funções?

JP - Sou distribuidor comercial de azeite e, no fundo, faço entregas do produto por restaurantes e outros estabelecimentos. A Herdade de Vale de Arca fica em Torrão, Alcácer do Sal, e nós fazemos a distribuição do azeite. Temos várias linhas de azeite e só depois de começar é que percebi a importância de um azeite de qualidade numa refeição. Os azeites das linhas Gourmet e Premium são premiados e posso confessar que temos como clientes muitos dos restaurantes mais conceituados da cidade do Porto.

MF – E o futebol, ficou definitivamente para trás?

JP - Já estive dois anos como treinador-adjunto, no Alfenense, mas cheguei a uma fase em que me quis afastar por completo do futebol. O futebol foi a minha paixão, deu-me muitas coisas boas mas também me deu muitas noites mal dormidas. Depois de acabar a carreira, tive inclusivamente um período de depressão, mas felizmente surgiram muitas pessoas a ajudar-me. Agora estou bem e o que fica são as memórias boas. Ainda há pouco tempo levei a minha filha ao museu do Boavista para ela ver o que o pai conseguiu. O meu nome está lá e isso chega-me. Ela é a minha prioridade e sei que amanhã é outro dia, mais um dia de trabalho, e terei trabalho à minha espera. Isso é que importa.

MF – Voltando atrás e a essas memórias boas, o que recorda da sua entrada no mundo do futebol?

JP - Lembro-me perfeitamente do dia. Ainda nem tinha 6 anos e, num sábado, fui com o meu irmão, mais velho que eu, a um treino de captação. Logo no fim desse treino disseram-nos para ficar. E assim foi. Passei a ir diariamente de Vizela para o Porto, para treinar, até que aos 16/17 anos fui para o Lar do Boavista, que nessa altura era numa casinha ao lado do antigo pelado. Depois passámos para debaixo da bancada de uma das balizas e, quando passei para os juniores, fui para um apartamento por cima do Bingo do Boavista.

MF – Sagrou-se campeão nacional de juniores pelo Boavista, correto?

JP – Exato. Fomos os últimos campeões nacionais de juniores pelo Boavista, na época 2002/03, com o falecido treinador Queiró. Tínhamos um ambiente fantástico no grupo e fomos campeões à frente de um FC Porto com Ivanildo, Flávio Igor, Sérgio Organista e Hugo Almeida, um Benfica com João Pereira, Hélio Pinto e Fernando Alexandre e o Vitória de Setúbal onde estava o Zequinha, que também foi surpreendente, porque deixou para trás o Sporting. A certa altura, falou-se de irmos jogar para o Bessa, mas nós quisemos continuar na Pasteleira, porque conhecíamos bem aquele campo e era ali que os adversários tinham medo de nós.

MF – Nesse ano ainda disputou o Campeonato da Europa de Sub-19 pela seleção nacional.

JP - Sim, no final dessa época fui disputar o Europeu, em que infelizmente perdemos com a Itália na final (2-0). Os italianos eram mais maduros, naquela altura a formação não era tão privilegiada em Portugal e notou-se a diferença. Eles tinham jogadores como o Pazzini, Della Rocca, Potenza e sobretudo o Chiellini, que jogava como extremo. Agora imagine, o Chiellini como extremo esquerdo e o João Pereira como lateral direito. Até deu faísca!

MF – Depois do Europeu, o que tinha à sua espera em Portugal?

JP - O Boavista decidiu emprestar-me ao Ermesinde, que estava na II Divisão B. Eu era apaixonado por futebol, queria era jogar, na altura nem liguei muito ao facto de passar de campeão de juniores e vice-campeão da Europa de sub-19 para uma II Divisão B, mas a verdade é que foi um choque quando cheguei lá. No Boavista não faltava nada, ali não faltavam problemas, incluindo salários em atraso, embora no meu caso parte do salário fosse cabo pelo Boavista. Infelizmente, acabámos por descer, devido a esses problemas.

MF – Essa temporada no Ermesinde prejudicou a sua afirmação?

JP – Felizmente, penso que não. Em janeiro de 2004, renovei contrato com o Boavista e pouco tempo depois deu-se o regresso do Jaime Pacheco, que já me conhecia bem. Chamou-me para fazer a pré-época, tudo me correu pelo melhor e tive finalmente a oportunidade de jogar no relvado do Estádio do Bessa, era o que me faltava depois de ter passado por todos os escalões de formação. Sempre fui muito ambicioso e queria sempre jogar, mesmo que à minha frente estivesse o Tiago, o André Barreto ou o Lucas. Joguei uns minutos na Taça de Portugal e a grande oportunidade surgiu em janeiro de 2005, na Madeira, para jogar como central.

MF – Como defesa-central?

JP - Exato. Estavam dois centrais castigados, penso que o Éder e o Cadú, então joguei eu contra o Nacional, para a Liga, e correu-me bem. Tanto que passados uns dias, defrontámos novamente o Nacional, para a Taça de Portugal, e fui novamente titular, agora como médio. Aliás, nesse dia até fui o sub-capitão, com 20 anos, porque era o segundo jogador com mais tempo de casa. Vencemos os dois jogos e eu joguei o tempo todo. Terminei essa época com onze jogos pela equipa principal do Boavista.

MF – Como foi jogar ao lado de João Vieira Pinto, que nessa fase era a maior figura do Boavista?

JP – Foi curioso porque o meu pai chegou a ser colaborador do Benfica do Norte e costumava levar a mim e ao meu irmão aos jogos do Benfica e aos hotéis onde a equipa ficava nesta zona do país, para convivermos com os jogadores, na altura em que o João Vieira Pinto era a estrela do Benfica. Ser companheiro de equipa dele, anos mais tarde, foi incrível. O João Vieira Pinto demonstrou sempre ter grande humildade e aconselhou-me muito, eu ficava amuado quando não jogava e ele tinha sempre uma palavra amiga para mim.

MF – No final dessa temporada acabou por ser emprestado ao Beira Mar, da II Liga. Porquê?

JP - Até hoje não percebi, mas penso que se o mister Jaime Pacheco tivesse continuado no Boavista, eu teria ficado. Foi o mister Pedro Barny que fez os últimos jogos dessa época e na temporada seguinte foi o mister Carlos Brito, mas nessa altura penso que já estava decidido o meu empréstimo ao Beira Mar.

MF – Como foi essa experiência?

JP - O Beira Mar tinha um projeto forte de subida, grandes condições de trabalho e um plantel de enorme qualidade. A época a nível coletivo correu muito bem, fomos campeões da II Liga, mas acabei por não jogar tanto como esperava. Tive alguns problemas com o mister Augusto Inácio. quando tive oportunidade, agarrei-a e por duas vezes depois de uma série de jogos a jogar saí por uma questão tática, mas não voltava a jogar tão cedo e a injustiça mexia comigo. Aí apresentava um semblante de amuado, fazia cara feia, ainda hoje sou assim, não consigo disfarçar e isso prejudicou-me um pouco durante a carreira. O meu castigo foi andar pelo satélite, o Avanca, que lutava para ser campeão na III Divisão.

MF – Seguiu-se novo empréstimo do Boavista, agora ao União de Lamas, da II Divisão B. Correu melhor?

JP – Não, foi ainda pior. Encontrei um clube desamparado, um pouco como aconteceu no Ermesinde, tivemos vários treinadores como o Luís Miguel e o Pedro Martins, que teve a primeira experiência como técnico principal, e recebemos apenas dois meses de salário. Foi muito difícil, até porque eu também tinha 12 meses de ordenados em atraso do Boavista. No fim dessa época, aliás, eu e mais quatro jogadores (Hélder Calvino, Hugo Ferreira, Vítor Borges e Stephen Rodrigues) fomos ao Sindicato expor essa situação.

MF – É nessa altura, em 2007, que termina a ligação ao Boavista?

JP – Exato. Deixei de estar ligado ao Boavista e fui treinar para a Roménia, para o Universitatea Cluj. Quando estava tudo acertado para assinar, o empresário que me tinha colocado lá disse-me que afinal não ia ficar, o clube mudou de um dia para o outro, foi incrível. Enfim. Acabei por ir para Chipre, para o ASIL, que tinha projeto de subida à primeira divisão. Foi o início de outra vida, com condições muito boas, num local paradisíaco.

MF – Ficou satisfeito com essa aposta no futebol de Chipre?

JP – Claramente. Se fosse hoje, tinha ido para Chipre mais cedo. Aconselho a quem não conseguir chegar ao topo, a quem perceber que já não vai atingir um nível muito alto, para apostar em ser feliz, seja desportivamente ou financeiramente, porque quando acaba a carreira, ninguém quer saber onde jogámos ou o que ganhámos. As experiências valem o que valem, tal como as conquistas, mas no final conta o que conseguiste amealhar e que te vai ajudar a viver a partir daí. Títulos e jogos não pagam contas.

MF – Foi por isso que continuou em Chipre na época seguinte?

JP – Sim. Na segunda época em Chipre mudei-me para o Digenis, que estava também a lutar pela subida à primeira divisão. Lesionei-me, fiz uma luxação no tendão peronial do tornozelo esquerdo mas joguei até final da época, com muito sacrifício, porque a equipa precisava de mim. Acabei por ser operado depois e voltei a Portugal, para jogar no Gondomar, que tinha um bom projeto de subida à II Liga, mas infelizmente não conseguiu.

MF – E voltou novamente a Chipre.

JP – Isso mesmo. Após duas épocas no Gondomar, voltei a Chipre para jogar no Doxa. Éramos cerca de doze portugueses, conseguimos subir à primeira e foi o melhor ano da minha carreira. Tínhamos um grande ambiente, mesmo de família. Foi um ano especial, marcante, e ainda há uns meses fomos vários jogadores dessa equipa daqui do Norte a Lisboa para estarmos todos juntos e matarmos saudades.

MF – Na época 2012/13 não jogou. Porquê?

JP – Porque fiz uma entorse num pé e andei a forçar na reta final da época no Doxa. Quando acabei, andei em vários sítios a ser avaliado mas era algo que já se tinha tornado crónico. Fiz três infiltrações, a última das quais com um médico conceituado, que me queimou um nervo. Aliás, tenho dois nervos queimados no pé. A certa altura, um médico disse-me que podia tentar algo extremo para me curar, mas que isso podia fazer até com que ficasse sem pé, se corresse mal. Nesse momento, agradeci-lhe, levantei-me e vim embora.

MF- Foi nesse momento que decidiu acabar a carreira?

JP – Sim, disse adeus ao futebol porque o mais importante era poder acompanhar e brincar com a minha filha, Matilde, que nasceu em outubro de 2011. Ela ainda viu o pai jogar porque, depois de ano e meio parado, ainda fui jogar meia época para o Cinfães, numa última tentativa para continuar a carreira. Mas foi quando confirmei que não adiantava mesmo, que não estava em condições e tinha chegado a hora de parar de vez de jogar.

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