Taça: FC Porto-Académico de Viseu, 3-0 (crónica) - TVI

Taça: FC Porto-Académico de Viseu, 3-0 (crónica)

A última paragem antes do Jamor

Após um empate em Viseu, FC Porto agarrou o último bilhete para a final da Taça de Portugal com um triunfo por 3-0 frente ao Académico.

Os dragões garantiram a 17.ª presença no Jamor, a segunda de forma consecutiva. Têm à espera o Benfica, rival que não defrontam na final desde 2004. Há 16 anos, portanto.

Esqueçamos a analepse e voltemos ao Dragão.

Na ressaca do Clássico, Conceição manteve quatro jogadores na equipa inicial: Corona, Díaz, Uribe e Alex Telles. A última paragem antes do Jamor prometia com Nakajima e Zé Luís juntamente com os dois alas, resistentes de sábado.

Porém, o FC Porto apenas entusiasmou a espaços na primeira parte. Após um punhado de ameaças, Mathaus colocou as mãos nas costas de Zé Luís e Manuel Oliveira apitou grande penalidade (19m). Alex Telles bateu Ricardo Fernandes e desequilibrou a eliminatória a favor dos azuis e brancos.


FICHA E FILME DE JOGO

O penálti não foi um golpe assim tão rude na estratégia de Rui Borges. Os viseenses apresentaram a mesma equipa da primeira mão e voltaram a ter em João Mário o seu elemento mais perigoso. Enquanto o FC Porto se imaginou em viagem para o estádio Nacional, refastelado em primeira-classe com todas as mordomias a que tem direito, o internacional guineense assustou quando fugiu a Mbemba e Diogo Leite e tentou servir Patric, valendo Manafá.

Aqui e ali os azuis e brancos ensaiaram jogadas ao primeiro toque. Tiveram um futebol associativo fruto da presença de Corona e Nakajima perto de Zé Luís. O nipónico, por exemplo acertou nas malhas laterais à meia-hora de jogo.

Depois do maior (e único) sobressalto, o FC Porto limitou-se a esbanjar oportunidades. Ricardo Fernandes e Mathaus impediram Zé Luís de fazer o que tinha feito na primeira mão, ou seja, marcar. Por sua vez, Rui Silva impediu o desvio de Díaz após cruzamento de Manafá.

Após um arranque de segunda parte  pouco interessante de parte a parte, os dragões arrancaram para dez minutos de asfixia quase total. Numa saída em contra-ataque, Díaz fez tudo bem – limpou dois adversários -, mas errou na finalização(59m). Corona foi pelo mesmo caminho e perdeu o mano a mano com o guarda-redes Ricardo Fernandes (63m).

Na catadupa de oportunidades, acabou por ser Zé Luís a desviar um cruzamento de Alex Telles para o fundo da baliza viseense. Após recurso ao VAR, o lance foi validado e o dragão pôs-se confortável, recostou o banco e começou a pensar no que vai fazer quando chegar ao destino.

Sérgio Oliveira rendeu Uribe e ainda foi a tempo de fazer o 3-0. Outra vez o VAR em ação: Diogo Leite desviou o canto de Alex Telles e o médio empurrou para a baliza deserta com a tecnologia a validar o lance (73m).

O resultado não esconde (nem o pode fazer) a boa réplica deixada pelo Académico de Viseu.


Destino: Jamor. O FC Porto tem chegada prevista para 24 de maio e lá irá reencontrar o Benfica pela décima vez.

 

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