Pré-época: Benfica-Marselha, 1-1 (destaques) - TVI

Pré-época: Benfica-Marselha, 1-1 (destaques)

Sobressaiu o compromisso coletivo, com (pelo menos) uma nota relevante a melhorar

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Figura: Otamendi

Ninguém sobressaiu verdadeiramente a nível individual no Benfica, mas o destaque global vai para Otamendi, que chegou, treinou, foi titular contra o Marselha e jogou os 90 minutos, com menos de uma semana de trabalho no Seixal. Testou-se no esquema de dois centrais com Vertonghen e depois no trio com Lucas Veríssimo, mostrando regularidade e, aparentemente, boa condição física no último jogo de preparação da equipa.

Positivo: João Mário

Deu os equilíbrios necessários à equipa em vários momentos e mostrou bom entendimento com Weigl e Pizzi no centro do terreno dos encarnados.

Negativo: incapacidade de criar mais ocasiões

Foi uma constante, sobretudo na segunda parte. Falta ao Benfica ser mais incisivo no último terço. O Marselha de Jorge Sampaoli foi uma equipa difícil de desmontar para os encarnados, que só conseguiram dar cor ao marcador de penálti, fruto de um belo rasgo individual de Rafa, antes do castigo máximo cobrado por Pizzi.

Benfica-Marselha: o filme do jogo, ao minuto

Outros destaques:

Odysseas Vlachodimos: bons apontamentos do grego na baliza, no último teste de pré-época. Mostrou segurança a sair de entre os postes, ora em lances de bola parada, ora em bolas longas colocadas para as referências ofensivas do Marselha.

Weigl: jogo regular o alemão, que reforçou, sem bola, aquilo que foi também a pressão alta no meio-campo do Marselha em vários momentos. Agressivo no bom sentido.

Gonçalo Ramos: não vai ser por falta de vontade e entrega – e também qualidade – que não irá ter oportunidade no Benfica. Foi titular e saiu ao intervalo, deixando indicações de inteligência nos movimentos ofensivos: explorou muito bem as variações do centro para as alas, na abertura de espaços.

Cengiz Ünder: virtuoso o turco do Marselha, foi dos que mais tentou desequilíbrios individuais, provocando um duelo interessante e particular com Grimaldo.

Payet: qualidade patente e que sobressai quando está concentrado e comprometido. Exemplo disso é o golo do 1-1: fez um grande passe a variar jogo para Luis Henrique, galgou cerca de 70 metros até à área e recebeu para empatar a partida.

Rafa: o melhor do Benfica a nível da capacidade de desequilibrar individualmente. Ficou evidente no lance que origina o penálti e também no lance em que acabou por ver o 2-1 anulado.

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