Defesa de Pedro Pinho diz que não há «evidências da prática do crime» - TVI

Defesa de Pedro Pinho diz que não há «evidências da prática do crime»

Bola e baliza (Thomas Kienzle/AP)

Advogado Pedro Marinho Falcão diz que não há «intenção de vir a ser constituído arguido»

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A defesa do empresário de futebol Pedro Pinho sublinhou esta terça-feira que a conclusão da investigação sobre alegados crimes associados à venda de jogadores vai mostrar que tudo foi feito dentro da legalidade.

«Estamos absolutamente tranquilos a aguardar que se faça a investigação para definitivamente dissipar quaisquer dúvidas que possam colocar em causa o desempenho profissional deste agente de futebol credenciado pela FIFA», disse o advogado Pedro Marinho Falcão, em declarações à Lusa, acrescentando que Pedro Pinho «não foi constituído arguido, nem há, por ora, intenção de vir a ser constituído arguido».

O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) está a investigar o pagamento de comissões superiores a 20 milhões de euros relacionados com transferências de futebolistas. Na segunda-feira efetuou 33 buscas, entre as quais na SAD do FC Porto e numa instituição bancária. Visados foram igualmente, além do empresário Pedro Pinho, o presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa e o seu filho Alexandre, enquanto empresário de futebol.

Falcão disse que o DCIAP «está apenas a fazer uma mera investigação numa fase muito embrionária» e que «é tudo muito incipiente, não havendo sequer evidências efetivas da prática do crime, razão pela qual foram feitas buscas para recolher informação adicional e saber se a atividade profissional desenvolvida pelo Pedro Pinho integra ou não a prática de qualquer tipo de natureza criminal».

Em causa, neste processo, segundo comunicado do próprio DCIAP, estão «factos ocorridos pelo menos desde 2017 até ao presente, com forte dimensão internacional e que envolvem operações de pagamento de comissões de mais de 20 milhões de euros».

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a SAD do FC Porto confirmou buscas às suas instalações e garantiu ter colaborado com a equipa de investigadores.

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