Sporting: droga apreendida na «casinha» era da claque, diz militar da GNR - TVI

Sporting: droga apreendida na «casinha» era da claque, diz militar da GNR

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João Oliveira não confirmou que a droga pertencesse a Mustafá; defesa do líder da claque admite equacionar todas as possibilidades quanto a um possível pedido da medida de coação

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O militar da GNR admitiu, esta quinta-feira em tribunal, que a posse da droga apreendida durante as buscas na sede da Juventude Leonina foi atribuída à claque e não a uma pessoa em especial.

«A droga foi apreendida à Juve Leo», afirmou João Oliveira, um dos responsáveis pelas duas buscas à sede da claque junto ao estádio de Alvalade, na terceira sessão do julgamento da invasão à Academia de Alcochete, que decorre no tribunal de Monsanto, em Lisboa.

De acordo com o agente da GNR, foram apreendidas 15 gramas de cocaína num frasco com arroz. Jojó, a pessoa que tomava conta da «casinha» e Mustafá, o líder da claque, «discutiam sobre de quem era a droga».

Questionado pelo advogado de Mustafá, Rocha Quental, João Oliveira não confirmou que a droga fosse do líder da claque leonina.

No final da sessão, Rocha Quental considerou que a testemunha confirmou que o seu cliente «não praticou o crime de tráfico de droga», admitindo que vai equacionar todas as possibilidades quanto a um possível pedido da medida de coação.

«Não há nenhum elemento que o relacione com o tráfico de droga. É o momento certo para fazer prova, o tribunal está atento, e isso deixa-me confiante», afirmou em declarações aos jornalistas.

Mustafá, Bruno de Carvalho, antigo presidente do Sporting, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.

Os três arguidos respondem ainda por um crime de detenção de arma proibida agravado e Mustafá também por um crime de tráfico de estupefacientes.

O julgamento prossegue segunda-feira, no tribunal de Monsanto, Lisboa.

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