De Coman a Nkunku: as pérolas que o PSG formou e não aproveitou - TVI

De Coman a Nkunku: as pérolas que o PSG formou e não aproveitou

Um clube sem espaço para os seus

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Desde que foi adquirido pelo QSI (Qatar Sports Investments) em 2011, o PSG viu sair as maiores pérolas da sua formação. Numa equipa construída à base de petrodólares, os jogadores formados no clube têm de procurar outro rumo para dar à sua carreira. Adil Aouchiche pode ser o nome que se segue.

Com o seu contrato a terminar no final de Junho, Adil Aouchiche pode ser o último de uma longa lista de jovens promissores que se veem forçados a abandonar o emblema parisiense. Com apenas 17 anos, a falta de oportunidades no PSG pode fazê-lo seguir as pisadas de Kingsley Coman, Jonathan Ikoné, Jean-Kévin Augustin, Matteo Guendouzi, Nkunku, Timothy Weah, Zagadou, Moussa Dembélé ou Diaby.

A pouca fé nas camadas jovens fez com que da equipa sub-19 da temporada 15/16 - vencedora do campeonato nacional e finalista da UEFA Youth League - nenhum jogador tenha conseguido o seu espaço na equipa principal. Desta equipa, o francês Ikoné (neste momento ao serviço do Lille) conseguiu chegar à seleção principal do seu país. Nkunku tem feito uma excelente época ao serviço dos alemães do RB Leipzig (cinco golos e 16 assistências em 37 jogos) e Edouard, que representa o Celtic, foi determinante para a conquista do campeonato: marcou 21 golos e fez 12 assistências em 27 jogos.

Na galeria associada a este artigo pode ter toda a informação sobre dez jogadores que saíram do PSG sem ser aposta do clube, os quais deixaram nos cofres do emblema parisiense, ainda assim, cerca de 70 milhões de euros.

Os poucos casos de sucesso vindos da formação são Kimpembe, Rabiot e Areola. O defesa central de 24 anos soma mais de 100 jogos pelas cores que defende desde adolescente e é o único jogador, desde a compra do PSG em 2011, que conseguiu afirmar-se face ao peso da concorrência milionária. Rabiot e Areola tiveram oportunidades, somaram vários jogos, mas já acabaram por sair do clube, o primeiro para a Juventus e o segundo para o Real Madrid.

Nasser Al-Khelaifi, que liderou o consórcio Qatari e se tornou no presidente dos Parisienses, gastou, em reforços para a equipa principal, uma verba superior a 1,25 mil milhões de euros. Apesar da hegemonia interna conseguida, o projeto Europeu ainda não teve resultados palpáveis, com a melhor prestação dos Franceses na Liga dos Campeões a ser a presença nos quartos-de-final.

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