«NBA não deixa Irving jogar sem vacina, mas deixou Magic jogar com SIDA» - TVI

«NBA não deixa Irving jogar sem vacina, mas deixou Magic jogar com SIDA»

Bam Adebayo e Kyrie Irving deram abraço, mas foram depois impedidos de trocar camisola no Brooklyn Nets-Miami Heat (Frank Franklin II/AP)

Congressista republicana critica a Liga norte-americana de basquetebol

Relacionados

A polémica em torno de Kyrie Irving, base dos Brooklyn Nets que recusou vacinar-se contra a covid-19, conhece mais um capítulo. Agora, é uma congressista republicana a vir a público comparar o caso de Irving com o de Magic Johnson, que esteve no NBA All-Star Game de 1992 depois de ter anunciado publicamente que tinha SIDA.

«A fascista NBA não deixa o Kyrie Irving jogar por ter recusado a vacina. Mas deixaram o Magic Johnson jogar com HIV (SIDA), escreveu Marjorie Taylor Greene na rede social Twitter.

A publicação gerou controvérsia, desde logo porque a decisão não partiu da NBA, surgindo como consequência de uma regra imposta no estado de Nova Iorque. Irving recusou vacinar-se e, face a essa decisão, não podia treinar-se ou jogar no estado, pelo que só estaria com a equipa quando esta viajasse para outro estado ou cumprisse as suas sessões de trabalho ao ar livre.

Assim, de acordo com um comunicado dos Nets, assinado pelo diretor-geral Sean Marks, foi decidido que Irving «não vai poder jogar ou treinar com a equipa até que seja elegível como participante pleno».

«Cada um tem o direito de fazer o que lhe parece melhor. Ninguém deveria ser obrigado a fazer o que quer que seja com o seu corpo», sustentou Irving, em publicação na rede social Instagram, acrescentando: «Não pensem que vou terminar a carreira. Não pensem que vou abandonar este desporto por quererem obrigar a vacinar-me».

Continue a ler esta notícia

Relacionados